A morte de um macaco bugio que contraiu a febre amarela fechou o zoológico da capital paulista e estendeu a preocupação para outras cidades. Isso, no entanto, não deve ser motivo de temor para moradores de cidades como Cascavel, por exemplo.
Os animais da espécie que habitam o Zoológico Municipal de Cascavel seguem em plena saúde e dispostos a receber os visitantes. No Paraná, especialmente na região Oeste, não há casos da febre amarela e morte em decorrência da doença.
O veterinário responsável pelo zoo, Ilair Detoni, explica que não há motivo para receio quanto às visitas no recinto dos animais. “É importante salientar que eles não são culpados pela febre amarela, pelo contrário, são aliados do ser humano e sinalizadores da presença do vírus em mosquitos na região”, alerta ao acrescentar que os cuidados devem ser mantidos quanto ao mosquito transmissor da doença.
De acordo com a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz, no ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).
Sem riscos
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No zoo de Cascavel há três espécies de macacos: bugio, prego e aranha e todos são monitorados diariamente.
“Se houvesse algum caso de morte, as autoridades sanitárias seriam notificadas no mesmo dia, mas não temos nenhum caso na região e o macaco não é problema”, ressalta o veterinário.
Visitas
Ele acrescenta que as visitações têm ocorrido normalmente e em maior volume neste início de ano. “Em janeiro e fevereiro a movimentação é constante de terça a domingo, devido às férias escolares e a presença de visitantes de fora da cidade”, comenta Detoni.
