Por outro lado, Júlio Reis põe fim à polêmica e diz que não haverá nova UPS em Cascavel
Cascavel – Em visita a Cascavel ontem, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Júlio Reis, esclareceu alguns assuntos pendentes. Um deles é justamente uma das suas principais reivindicações enquanto foi delegado-chefe da 15ª SDP (Subdivisão Policial) de Cascavel: a instalação de nova sede para a Polícia Civil.
A construção de nova estrutura está apenas na promessa desde 2015, inclusive com local definido: o terreno do antigo Colégio Estadual Washington Luiz, no Centro. Local que era do Estado, foi cedido para o Município para o funcionamento da Escola Municipal Gladis Maria Tibola e que, depois que a estrutura foi incendiada no início de 2015, a escola mudou de lugar e o terreno foi devolvido ao Estado, com a promessa de que ali funcionaria a Delegacia Cidadã. Coisa que até hoje não aconteceu.
Agora como secretário de Segurança Pública, a garantia de Júlio Reis é de que a licitação para a construção da sede saia em, no máximo, três meses. “Assinei o repasse de recursos para a Paraná Edificações fazer a licitação de implantação do projeto. Depois disso, será feito o certame para construção, que deve sair em, no máximo, três meses. Meu objetivo é de que a obra comece ainda neste ano”, assegura.
O custo da nova estrutura ficará em aproximadamente R$ 6 milhões e parte do é do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) que, segundo Júlio Reis, já está disponível.
Sem UPS
Conforme já adiantado pela reportagem do Jornal O Paraná, Cascavel não receberá nova UPS (Unidade Paraná Seguro), embora a comunidade já tenha até se organizado para a sede, no Bairro Tropical. Ontem, Júlio Reis pôs fim à polêmica e disse que a implantação de uma nova UPS depende de um critério muito mais complexo. “Vamos aproveitar que a casa foi cedida para montar um ponto de descentralização da 1ª Cia do 6º BPM [Batalhão de Polícia Militar]. Sabemos o quanto é complicado, quando dá alguma ocorrência na região oeste da cidade, para uma viatura se deslocar do 6º BPM. Ficará muito mais rápido o atendimento com um ponto descentralizado da polícia”, resumiu.
Segundo o Conseg (Conselho Municipal de Segurança Pública), a “descentralização” foi uma saída política já que não haverá a UPS tanto insistida pela comunidade. “Foi uma alternativa para dar garantia à comunidade, que estava cobrando policiamento local. Em contrapartida, se avaliar, Cascavel é uma cidade grande. Seriam necessários, pelo menos, mais dois distritos policiais descentralizados para facilitar o acesso da polícia aos bairros”, observa o vice-presidente do Conselho, Sérgio Wosiak.