Foz do Iguaçu – Sete pessoas já morreram de gripe no Paraná em 2018, segundo último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado. Até 18 de abril, o registro era de cinco óbitos.
As duas novas mortes foram registradas em Londrina, no norte, e em Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste. Com essa morte, sobe para três o total no oeste do Estado. As outras duas aconteceram em Foz do Iguaçu. Houve ainda registro de óbitos por causa da gripe em Ampére, Santa Izabel do Oeste e Cafezal do Sul.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe é realizada até 1º de junho. A expectativa da Sesa é vacinar 3,2 milhões de pessoas – ou seja, 90% do público-alvo. A vacina é oferecida de graça nas unidades de saúde de todos os 399 municípios paranaenses.
Cascavel
Em Cascavel, desde que foi iniciada a Campanha Nacional da Vacinação contra a Gripe, dia 23 de abril, já foram imunizadas 22.260 pessoas, conforme dados do Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde. A meta é de vacinar 64.342 pessoas dos grupos prioritários.
Dentro desse grupo foram imunizados 11.311 idosos; 2.451 crianças; 701 gestantes; 1.608 trabalhadores da área da saúde; 172 puérperas; 24 indígenas; 695 integrantes da população privada de liberdade; 248 funcionários do sistema prisional; 802 professores, totalizando 18.012 pessoas. Fora do grupo prioritário estão outros 4.165 imunizados por comorbidades (doenças crônicas comprovadas) e 83 sem comorbidades.
Cascavel recebeu 87.961 doses da vacina contra os vírus H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B. A campanha continua até 1º de junho, mas a orientação é para buscar a imunização nas primeiras semanas para garantir a proteção antes da chegada da circulação do vírus, que coincide com o início do frio.
Quem tem direito à dose e ainda não foi até uma unidade de saúde para receber a vacina tem a opção de passar pelo quiosque especialmente destinado à campanha no Centro neste sábado (5), das 8h às 17h, sem intervalo para o almoço.
Quem pode receber a vacina
Têm direito à vacina pessoas a partir de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos; trabalhadores da área de saúde; professores das redes pública e privada (com apresentação de declaração assinada pelo diretor); mulheres gestantes e puérperas; indígenas; pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas); profissionais do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais (necessária comprovação médica).
