Ontem, a paciente Miguelina Domingues Bandeira, acamada atendida pelo Paid (Programa de Atenção e Internamento Domiciliar) esperou quase três horas para ser atendida pelo ambulatório do HU (Hospital Universitário). Foi marcado um atendimento para às 14h, porém ela teve que esperar todo esse tempo.
“Fui informado que o ambulatório começava os atendendimentos às 16h, porém o médico que está nos atendendo informou que deveriam ter feito o atendimento com prioridade ou orientado um horário mais próximo do atendimento. Duas horas e quarenta e cinco minutos esperando por uma falha organizacional do HU”, disse André Luis Dutra, filho de Miguelina, que a acompanhava no atendimento.
Segundo o HU, eles orientam os pacientes a chegarem por volta da 14h. “Nós sempre pedimos para os pacientes chegarem cedo. É a ordem de chegada que nos orienta nos atendimentos, nesse caso em especifico, a paciente era a sexta na fila, e cada consulta demora de 20 a 30 minutos”, informou o hospital.
Ainda conforme o hospital, o médico responsável pelo atendimento chega mais cedo, mas ontem acabou se atrasando. “O profissional estava em cirurgia, chegou ao ambulatório fora do seu horário normal”. A paciente foi atendida pelo médico neurologista e passou por exames.
Relembre
O acidente que deixou Miguelina em estado vegetativo aconteceu no dia 25 de maio do ano passado, no cruzamento da Rua Souza Naves com a Avenida Brasil, no centro de Cascavel. Ela foi atendida por médicos e socorristas do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência). Miguelina foi atropelada por um Camaro.