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Coluna Bandeirada.Volta os treinos e Chemim um sonhador

Marcos Fernandes volta aos treinos

O kartista cascavelense Marcos Fernandes dos Santos, campeão da categoria Sênior B na Copa Brasil de 2016, voltou aos treinos no Kartódromo Delci Damian, em Cascavel. Em tempos difíceis em função da pandemia do coronavírus, Marcos tem boas notícias. Renovou seu contrato de patrocínio com JFS Guindastes, Consórcio Transdesk, Recapadora Nova Cidade e Seg Truck. E ainda melhor. Terá como novos patrocinadores o MF Guindastes e a IBPA. Sobre as competições, Marcos informa que irá disputar o Campeonato Metropolitano e a Copa Paraná, que será em etapa única em Cascavel. As outras competições só serão definidas quando terminar a crise do coronavírus.

Orlando Chemin, um dirigente sonhador

Quem acompanhou o automobilismo de Cascavel nas décadas de 1980/90 certamente se lembra de Orlando Chemin. Ele foi diretor técnico, comissário técnico e presidente do Automóvel Clube de Cascavel por duas gestões. Era um dos colaboradores atuantes do clube e na condição de gerente de serviço da oficina da Slaviero, todas as vistorias ou local para reter os carros para vistorias eram na Slaviero. Orlando formou muitos comissários técnicos, a maioria mecânicos da própria Slaviero.

Orlando se define como um dirigente sonhador. “Todos que atuavam no automobilismo de Cascavel nos anos 80 eram voluntários. Fazíamos tudo por amor ao esporte. A recompensa era ver o autódromo lotado, pilotos felizes com suas conquistas. Mas não era fácil. A falta de dinheiro tinha o mesmo peso que hoje. Os apoios eram mais de empresas, cujos donos também gostavam de automobilismo. Tínhamos públicos naquela época, o autódromo era um dos divertimentos da população. Era o local do churrasco das famílias nos domingos de corridas. Já as despesas eram muitas e só a S/A [dona do autódromo até 2012] levava 20% da bilheteria. Tinha um tesoureiro dela na portaria, que já pegava o dinheiro na hora”, conta Orlando.

Ao se definir como um dirigente sonhador, Orlando, hoje com 78 anos e com a experiência de ter derrotado um câncer de intestino em 2014, diz que sonhava com melhorias no autódromo, o que foram poucas enquanto atuava.

Ele destaca que a reforma de 2012 foi importante, parabenizando todas as pessoas que participaram do processo que levou a S/A a doar o autódromo à prefeitura. Mas acha que o Município tinha que investir mais, porque o autódromo é muito importante para a cidade do ponto de vista esportivo, econômico e cultural. “O autódromo fez com que Cascavel ficasse conhecida no Brasil e no mundo. Gerou e gera muitos empregos. Defendo a tese de que a cidade teria que abraçar mais o autódromo. Acho que a cidade teria que definir o automobilismo como o esporte número 1 da cidade e fazer dele, do autódromo, como ferramenta de marketing para atrair turistas à cidade. A prefeitura deveria fazer todas as melhorias que o autódromo precisa… Também sonho com um museu que contatasse a história do autódromo, dos pioneiros que viram no autódromo uma forma de colocar Cascavel no mapa, a história de nossos pilotos e de todas as pessoas que vivem ou viveram em função do autódromo”, completa Orlando Chemin.

Clube Comercial

Além do Automóvel Clube, Orlando Chemin também foi bastante atuante no Cube Comercial, do qual é um dos fundadores. Trabalhou nos carnavais que eram realizados na oficina da Slaviero para arrecadar fundos para construir o clube. Foi presidente do Conselho Deliberativo em duas gestões e diretor ouvidor na gestão de Emilio Martini. “Fui levado para o Comercial pelo Danilo Scanagatta. Meu título era o 307”, diz Orlando.

Legenda:
Orlando Chemin foi presidente do Automóvel Clube de Cascavel por duas vezes e presidente do Conselho Deliberativo do Comercial por duas gestões.
Crédito: Divulgação