Alberto Raimundo, conhecido como Betão, apontado como um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraná, morreu durante troca de tiros com a polícia em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã de ontem (5).
O paradeiro de Alberto foi descoberto pela inteligência da Polícia Militar, que enviou policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) até a casa onde ele estava escondido. Conforme os agentes, ao chegarem à casa, foram recebidos com disparos de arma de fogo e revidaram.
Atingido, Raimundo chegou a ser socorrido pelo Siate, mas morreu no local.
Vizinhos relataram que ele e a esposa haviam se mudado havia pouco tempo para o local. Na casa foi encontrado um veículo roubado, que era usado pelo bandido.
Crimes
Alberto é apontado como suspeito de ser o mentor da execução da psicóloga Melissa Almeida, que morava em Cascavel e atuava na Penitenciária Federal de Catanduvas. Ela foi morta no dia 25 de maio de 2017, quando chegava em casa com o marido e o filho de dez meses.
Na emboscada, Melissa morreu na hora e o marido, um policial, ficou ferido.
Alberto também é suspeito de ter participado do assassinato do agente penitenciário Ivan Lima dos Santos, em Quatro Barras, também na Região Metropolitana de Curitiba, em 2013.
Além dessas suspeitas, Betão tinha passagens por homicídio, roubo, furto, porte ilegal de arma, uso de documento falso, além de suspeitas por roubos de cargas e explosão de caixas eletrônicos.