Poupar recursos públicos e garantir que as empresas contratadas cumpram com o que está estabelecido em contrato. São essas as maiores premissas dos integrantes do OSC (Observatório Social de Cascavel) que enfrenta uma dificuldade em particular: conseguir novos adeptos a iniciativa. Ativo há dez anos, os membros apartidários sentem um desinteresse dos jovens com o bem comum. “Não há um engajamento da juventude no monitoramento dos gastos públicos. Se analisarmos a faixa etária dos integrantes do Observatório, a maioria tem mais de 50 anos. Já fizemos inúmeras mobilizações para atrair jovens – em faculdades e escolas – mas não há interesse”, diz o presidente do OSC, José Alexandre Polasek.
Para integrar o OSC o voluntário não deve ter ligação alguma com partidos para manter isenção do trabalho. Em Cascavel a fiscalização é intensa em relação aos gastos maiores do poder público. Quando há alguma constatação de irregularidade, o gestor é comunicado e em última instância o caso é levado à Promotoria Pública. “Se levarmos em consideração o município de cascavel o orçamento é de R$ 1,2 bilhão ano, qualquer 1% economizado representa mais investimentos em saúde, educação e infraestrutura”, diz Polasek.
A atuação do voluntário consiste basicamente em vigiar o poder público por meio dos tramites licitatórios: verificar os valores dos itens, a destinação e conferir se o produto adquirido será o entregue. “Em casa é possível fazer esse trabalho. É um serviço de bem comum que precisa de novos adeptos, principalmente jovens”, afirma Polasek.
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