Cotidiano

Klabin assume administração de espaço para cargas de celulose

Os futuros arrendamentos serão controlados pela empresa pública Portos do Paraná, que é a única do País a ter essa possibilidade

Curitiba – O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nessa quinta-feira (28) que a autonomia sobre arrendamentos portuários, conquistada pelo Estado em 2019, permitirá ao Paraná agilizar os processos e atrair novos investimentos para Paranaguá. Os futuros arrendamentos serão controlados pela empresa pública Portos do Paraná, que é a única do País a ter essa possibilidade. “Ficamos mais ágeis na prestação de serviços para aqueles que exportam. As empresas cobram eficiência e logística. Com um o porto mais eficiente atraímos mais investimentos e empregos diretos”, afirmou o governador durante a solenidade em que foi formalizado o contrato de concessão com a Klabin, que passará a administrar um terminal para movimentação de celulose.

A empresa venceu um leilão federal, ano passado.

Para o governador, essa concessão é um marco da nova gestão dos terminais portuários em Paranaguá. “A Klabin é uma empresa muito importante para o Estado. Esse terminal de celulose será um dos três mais modernos do mundo e vai gerar novos investimentos, mais empregos e maior capacidade de carga de exportação das plantas da empresa no Paraná”, afirmou.

Segundo Ratinho Junior, Paranaguá tem outras áreas que podem ser potencializadas. “Há outras áreas em estudo, que hoje estão ociosas. Queremos que esses terminais tenham mais capacidade de exportação porque eles podem render mais para o porto e para o litoral”.

Segundo o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, o novo contrato em Paranaguá respalda uma reprogramação logística brasileira nessa área e o bom momento dos portos paranaenses, que bateram recordes de movimentação de contêineres em 2019.

A Klabin, que é maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, passa a administrar um terminal destinado à movimentação de carga geral, em especial celulose. O aporte inicial foi de R$ 1 milhão e a empresa pretende fazer investimentos de R$ 130 milhões no local. O contrato de exploração de área é de 25 anos (prorrogáveis por mais 45 anos).