Líder na venda de sêmen de bovinos no Brasil, a raça angus vem expandindo seu uso em diferentes rebanhos Brasil afora graças à lucratividade que gera ao pecuarista. É para mostrar na ponta do lápis as vantagens que essa genética pode oferecer ao gado paranaense que a Associação Brasileira de Angus promoveu ontem em Cascavel a palestra “Touro Angus Registrado: garantia de qualidade genética para seu rebanho”.
“A taxa de desfrute, que reproduz a produtividade da pecuária brasileira, é de apenas 19,5%, enquanto países com rebanhos bem menores do que o nosso obtêm índices superiores a 30%, como Estados Unidos e Austrália. Isso não quer dizer que não sabemos produzir, mas que há um potencial gigante para melhorar esses índices e transformar o Brasil na maior potência em produção de carne bovina no mundo”, pontuou o médico-veterinário Mateus Pivato, gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus.
O otimismo também se reproduz em dados do próprio Ministério da Agricultura, que projeta expansão de 23,3% na produção de carne bovina, 17,8% no consumo e 37,4% nas exportações até 2025. Para chegar lá, alerta Pivato, é preciso eficiência e, em se tratando de pecuária, o caminho mais curto é trabalhar com genética angus.