Opinião

A velocidade das fake news

Por Carla Hachmann

Embora o termo já seja até citado por crianças, muitas pessoas não sabem exatamente o que é uma fake news e suas consequências. Elas vão desde uma notícia plantada de forma maldosa – quem não lembra da tal votação do Congresso que acabava com 13º e férias? -, um fato mentiroso ou distorcido para gerar propositalmente a desinformação, até uma brincadeira, que pode virar coisa séria.

Um exemplo bem recente. Nessa sexta-feira, véspera do jogo da final da Libertadores, entre Flamengo e River, começou a circular uma notinha dando conta que a Copel desligaria a energia elétrica na parte da tarde em todo o oeste do Paraná. Poucas horas depois, a Copel precisou divulgar nota de esclarecimento alertando que a notícia era mentirosa, tamanha a quantidade de pessoas que começaram a procurar a companhia para reclamar do desligamento. Imagine, em pleno sábado, passar a tarde toda sem luz em casa. Foi de dar raiva!

Embora em tom de brincadeira, a notícia falsa se espalhou tanto, que outras companhias de energia elétrica do País precisaram emitir nota semelhante. No Distrito Federal, pânico semelhante foi percebido na população, porque apenas substituíram os nomes e os locais para compartilhar a nota e passá-la adiante.

Hoje em dia, com as redes sociais e os grupos de WhastApp, bastam minutos para disseminar uma informação. Se for falsa, imagine as consequências.

As notícias falsas, ou as chamadas fake news, são um verdadeiro perigo, porque muitas pessoas, ingenuamente, ajudam a compartilhá-las. O único jeito de combater esse mal é buscar respaldo nos veículos de comunicação formalmente constituídos, onde as informações são checadas e confirmadas antes de serem levadas às pessoas. Na dúvida, consulte-nos!