São Paulo – O dólar subiu pelo segundo pregão seguido nessa quarta-feira (13) e foi a R$ 4,19, alta de 0,55%. Este é o segundo maior valor nominal (sem contar a inflação) da história. O pico nominal da moeda americana é de 13 de setembro de 2018, antes das eleições presidenciais, quando o dólar foi a R$ 4,197.
Segundo dados da Economatica, para bater a máxima histórica, a cotação da moeda americana teria que ultrapassar R$ 10,80. O valor equivale ao pico de 2002 corrigido pela inflação, quando a moeda encostou nos R$ 4.
A alta da moeda de ontem (13) é fruto de uma aversão a risco de investidores com a guerra comercial entre China e Estados Unidos e os protestos na América Latina.
Nessa quarta, o jornal americano The Wall Street Journal noticiou que “fase 1” do acordo entre os países teria esbarrado na compra de insumos agrícolas americanos pelos chineses. Os EUA querem fixar uma quantidade em bilhões de dólares a ser comprada, enquanto a China acredita que tal demanda favoreceria os americanos sem que os chineses fossem favorecidos na mesma medida.
O Brasil é contaminado pela depreciação das moedas latinas, além de o real viver processo de depreciação desde o fracasso do leilão do pré-sal.