Diamante do Sul – O ex-prefeito de Diamante do Sul Darci Tirelli (gestões 2005-2008 e 2009-2012) enviou nota de esclarecimento a respeito da indisponibilidade de bens determinada pela Vara da Fazenda Pública de Guaraniaçu esta semana, conforme divulgado na edição de quarta-feira (25). A ação foi ajuizada pelo Ministério Público contra Tirelli e mais quatro réus por ato de improbidade administrativa.
Tirelli diz que “em nenhum momento houve fraude em licitação” por parte dele ou sua equipe durante suas gestões. “A verdade em relação à acusação é a de que foi realizado um processo licitatório no valor de R$ 330 mil para compra de combustível, porém, ao final, o valor ficou em R$ 332 mil, sendo que a legislação federal, através da Lei 8.666/93, permite a dispensa de licitação para aquisição de produtos ou serviços até o valor de R$ 8 mil, sendo assim, a administração em questão efetuou o pagamento de R$ 2 mil com uma nota a parte, cumprindo de forma rígida o que determina a lei. Não houve empenhos antes da licitação, conforme acusa o Ministério Público, somente após o processo licitatório e o sistema financeiro da prefeitura pode comprovar isso”.
Diz ainda que, em relação à aquisição de produtos que não foram entregues e sobre pagamentos em duplicidade, “também são inverdades e que tudo isso pode ser comprovado em uma simples consulta à conta bancária da prefeitura. Sobre isso, o que ocorreu, foi um lançamento equivocado por parte do departamento financeiro de uma nota no valor R$ 4.700, a qual, logo após ter sido constatado o erro, foi estornada e posteriormente lançada novamente”.
Ressalta ainda que “o valor total questionado pela Justiça, através do processo, é de R$ 351 mil”.
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Conforme o MP, o bloqueio judicial seria no valor de R$ 1.343.862,24 de cada um dos citados na ação.
Darci Tirelli disse que está à disposição da Justiça e da imprensa para prestar qualquer tipo de informação ou esclarecimentos acerca dos fatos.
