Meta atingida
Pelos cálculos do secretário de Planejamento e Gestão, Edson Zorek, a Prefeitura de Cascavel atingiu a meta de economia de 30% nas licitações. O trabalho começou em 2017 com a revisão de todos os contratos – muitos herdados do ex-prefeito Edgar Bueno (PDT). No primeiro ano, o enxugamento foi de R$ 1 milhão, que retornou ao cofre do Município, até que foi atingido o patamar almejado. No entanto, engana-se quem pensa que Zorek se deu por satisfeito. Agora, o guardião da calculadora do Paço está atuando na unificação de todas as compras do Município. É que antes cada secretaria comprava – por licitações diferentes – os mesmos itens. Agora, tudo é centralizado. “Isso garante um preço só e muito mais baixo. Em breve, teremos um calendário de licitações para planejamento. Isso proporciona eficiência, economia e agilidade”.
Agepar na parede
Os vereadores cascavelenses questionam a Agepar (Agência Reguladora do Paraná) a respeito da validade da audiência pública realizada neste mês para tratar de saneamento e ainda solicitam cópia da Análise de Impacto Regulatório que justifique a extinção da cota de consumo mínimo de água. Em 2017, a cobrança da tarifa da Sanepar mudou, caindo pela metade: de 10 metros cúbicos para 5 metros cúbicos, sem alteração proporcional no valor.
Mudanças
Pior: a conta sofreu reajuste de 8,53% naquele ano. Os reajustes e as mudanças tarifarias foram aprovados pela Agepar, responsável pela regulação dos serviços de abastecimento urbano e esgoto, rodovias, ferrovias e terminais rodoviários e outros delegados pelo Estado. Embora Romulo Quintino (PSL) e Celso Dal Molin (PL) demonstrassem insatisfação com o debate, a Agepar esclareceu em nota que “as audiências públicas permitiram perguntas por escrito e, posteriormente, ao microfone pelos participantes”.
Palanque parlamentar
Os vereadores fizeram questão ontem de falar (e muito) sobre a proposta de audiência pública – mais uma – para debater a implantação da Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) em Cascavel. Como os moradores do Lago Azul, região próxima da futura estrutura, estavam no plenário, o assunto rendeu.
Ordem
Logo no começo, o presidente Alécio Espínola (PSC) pediu que o vereador Serginho Ribeiro (PDT) esclarecesse apenas o posicionamento – relutante, Ribeiro seguiu o falatório, assim com os demais. Nem todos quiseram agradar o público, Jorge Bocasanta fez questão de dizer que não precisa de audiência pública e que a construção deve ser feita conforme o planejado.