Há pouco mais de um ano os preços dos combustíveis viraram uma incógnita diária. A Petrobras passou a divulgar reajustes em cima da hora e ficou mais difícil acompanhar as variações.
Por coincidência ou não, desde a greve dos caminhoneiros em maio, cuja uma das principais queixas era justamente o preço dos combustíveis, os reajustes perderam a frequência.
O Hoje News foi às ruas ontem para conferir como andam os valores na bomba em Cascavel e uma certeza: quem pesquisa economiza e muito.
Foram consultados 16 postos, na cidade e nas rodovias. O preço do óleo diesel, que era para ter sido reduzido em R$ 0,46 em junho e congelado desde então por ordem do governo, tem uma diferença significativa: R$ 0,48 por litro. Em um posto ontem o litro era vendido a R$ 3,02 e em outro a R$ 3,50.
O etanol comum não fica longe. O menor preço foi de R$ 2,57 e o maior, R$ 2,88, diferença de R$ 0,31 por litro. E a gasolina comum foi encontrada nas bombas por R$ 4,17 o litro até R$ 4,59, diferença de R$ 0,42.
Para se ter uma ideia, um carro com tanque de 40 litros, a economia pode chegar a R$ 12,32 se abastecido com etanol, e a R$ 16,80 com gasolina.
Concorrência
Segundo o diretor do SindiCombustíveis de Cascavel, Roberto Pellizzetti, a concorrência e a diferença entre distribuidoras provocam essa variação. “Cada posto aplica o preço que convém à sua realidade. Alguns abaixam devido à grade concorrência. Já há outros que tem preços maiores devido ao valor repassado pelas distribuidoras”.
O diretor disse que há 62 postos em Cascavel, mas ele admite que, em geral, os preços recuaram. “Os combustíveis estão sendo comercializados a um preço mais baixo. Há pouco tempo a gasolina comum passava de R$ 4,70 o litro e, agora, fica na casa dos R$ 4,50”, diz Pellizzetti.