Saúde

Superlotação “alivia” e direção antecipa retomada das eletivas

Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop)  -  Curitiba, 31/05/2021  -  foto: José Fernando Ogura/AEN
Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) - Curitiba, 31/05/2021 - foto: José Fernando Ogura/AEN

Depois de um período de paralisação de dez dias o Huop (Hospital Universitário Oeste do Paraná) decidiu retomar, ontem (27), as cirurgias eletivas realizadas dentro do hospital. No dia 17 de março a direção anunciou que a paralisação seria de 20 dias, prazo que se estenderia até o dia 6 de abril, mas com a redução na quantidade de pacientes no pronto-socorro a direção decidiu retomar os procedimentos. Cerca de 20 cirurgias são realizadas por semana no hospital.
Segundo a direção do Huop, o retorno deve ser realizado de forma gradativa com critérios dos setores responsáveis e com monitoramento constante do estado de lotação e no fluxo de cirurgias. O pronto-socorro que chegou a ter perto de 95 pacientes, contava ontem com média de 65, uma demanda mais controlada, lembrando que o espaço tem capacidade para 33 pacientes.
Além disso, uma empresa foi contratada pelo hospital para prestar serviço de anestesia pelos próximos 90 dias e reforçar os procedimentos que podem ocorrer 24 horas por dia, o que melhora o fluxo de cirurgias dentro do hospital que é o principal de atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) de Cascavel e de toda região. A superlotação foi um problema por cerca de um mês dentro da unidade e, de acordo com o diretor geral Rafael Muniz de Oliveira, a suspensão era a medida mais acertada a ser executada, para se conseguisse operar os pacientes que já estavam internados no hospital aguardando cirurgia, já que cerca de 70% era de envolvidos em acidentes de trânsito.
Nesses dez dias também foram realizadas algumas readaptações dentro do hospital na busca de ampliar o número de procedimentos no centro cirúrgico. O diretor reforçou ainda que o problema maior dentro do hospital é a falta de espaço físico, que só vai melhorar após o término da obra da ala materno infantil no segundo semestre desse ano quando será possível readaptar os espaços físicos.