O Paraná iniciou nessa sexta-feira (17) a participação no Plano Nacional de Expansão da Testagem para a Covid-19, do Ministério da Saúde. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esteve em Foz do Iguaçu para o lançamento do projeto, que ocorreu de forma simultânea e on-line com o ministro Marcelo Queiroga, que estava em Natal (Rio Grande do Norte). O Município foi um dos cinco escolhidos no Brasil para o evento-piloto.
A previsão é de que cerca de 60 milhões de testes de antígeno, que mostram o diagnóstico em 15 minutos, sejam distribuídos pelo Ministério da Saúde para todo Brasil em 2021. Em Foz do Iguaçu, 15 mil testes foram colocados à disposição. O Estado vai receber mais cerca de 120 mil nos próximos dias.
“A nossa fronteira é de muito trânsito. Com essa estratégia de testes eficientes, vamos ter melhores condições de trabalhar a vigilância no município, fazendo o isolamento, a orientação e o bloqueio dos casos. Pedimos a estratégia há muito tempo ao Ministério da Saúde e agora saiu. Agradecemos a iniciativa, é importante e vamos continuar atendendo as pessoas”, afirmou Beto Preto.
Na ação desta semana, 2,4 milhões de testes já foram enviados aos municípios. “Este é um programa é uma proposta de expansão da testagem, junto com gestores estaduais e municipais para identificar de forma mais rápida casos positivos da covid-19 e poder intervir. É, portanto um reforço e estamos aprimorando nossa capacidade de combater o vírus”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti.
Como funciona
O teste de antígeno funciona a partir de uma amostra coletada pelo swab nasal. O exame detecta a presença de uma proteína do coronavírus, para mostrar se a pessoa está infectada e em uma fase com maior risco de transmissão. O teste não necessita de um laboratório para ser processado, é de fácil manipulação e pode ficar em temperatura até 30ºC.
Com o resultado em 15 minutos, o teste de antígeno tem um grau de confiança elevado, graças a uma tecnologia avançada, que foi se aprimorando desde o começo da pandemia. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, é importante esclarecer que os testes RT-PCR continuam sendo usados como padrão ouro no SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, são necessários para garantir o diagnóstico.