Política

Prefeitos, MP, OAB, Saúde e empresários discutem saídas para a crise

Na reunião ficou definido que as regionais de saúde darão apoio aos Municípios na elaboração de planos de contingência que deverão ser analisados e deliberado pelos comitês municipais de emergência, dentro de uma integração regional

Prefeitos, MP, OAB, Saúde e empresários discutem saídas para a crise

Em uma reunião na manhã desta quarta (1º), na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), prefeitos, promotores de Justiça, líderes empresariais, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e autoridades de saúde discutiram saídas para a crise provocada pela pandemia do coronavírus e a integração de forças para fazer frente aos efeitos provocados pela doença.

Comandada pelo prefeito de Matelândia e presidente da Amop, Rineu Menoncin, o Texeirinha, a reunião contou com as participações do presidente da Caciopar (Coordenadoria das Associações Empresariais do Oeste do Paraná), Alci Rotta Junior; do prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, e dos promotores de Justiça Angelo Mazzuchi e Luciano Machado de Souza.

Além deles, estiveram presentes o presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Michel Lopes; o diretor da 10ª Regional de Saúde, João Gabriel Avanci, o secretário municipal de Saúde de Cascavel, Thiago Stefanello, o presidente do IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel), Edson Vasconcelos, o presidente da OAB-Cascavel, Jurandir Parzianello e o diretor executivo da Amop, Vinicius Almeida dos Santos.

“Foi uma reunião muito produtiva, onde todos puderam colocar suas percepções e necessidades. O alto risco de apagão financeiro e suas consequências para a sociedade preocupam a todos. Os efeitos do isolamento e seu impacto nas finanças públicas, bem como estratégias a serem adotadas para suportar esse período, também estiveram em discussão. Há um total comprometimento de todas as autoridades e entidades, e de forma integrada, em buscar a melhor solução possível ao quadro, que ainda está em construção”, disse Texeirinha.

Os representantes do Ministério Público destacaram o papel da instituição, de guardião da lei e da saúde, expressando sua preocupação com a preservação da economia. Todavia, a necessidade primeira é aparelhar o SUS de forma gradativa e com prioridade, em paralelo, serem buscadas ações para tratar da retomada das atividades econômicas com responsabilidade, respeitando um plano que consiga manter o controle da prevenção, dentro de padrões técnicos específicos e estruturados em planos de contingência, para que seja construído um caminho neste sentido, ciente que este caminho pode sofrer mudanças no decorrer dos fatos.

“Essa união é fundamental. O diálogo ajuda na construção de alternativas ao problema. Esse é um problema de todos nós e, mesmo que haja a reabertura gradativa sob planos de contingência, nas próximas semanas haverá a necessidade de manutenção de medidas de isolamento social e de enfrentamento de um inimigo que nenhum país, estado ou município estavam preparado. Isso exige união, planejamento, monitoramento técnico, vigilância e responsabilidade individual e coletiva. Sobreviveremos a esse desafio, mas o que importa agora é a consciência de que estamos lidando com algo novo e que vai exigir formas de pensar e agir inovadoras, além de resiliência, paciência e confiança nas autoridades”, complementa Texeirinha. Ficou definido que as regionais de saúde darão apoio aos Municípios na elaboração de planos de contingência que deverão ser analisados e deliberado pelos comitês municipais de emergência, dentro de uma integração regional. Está força de trabalho iniciará nesta quinta (2). “Nosso foco é preservar vidas, empregos, empresas e os municípios”, finaliza o presidente da Amop.