Reportagem: Josimar Bagatoli
Cascavel – Com o repasse dos equipamentos já formalizado pelo Estado, o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) decidiu o rumo da gestão do Hospital Municipal, ou Hospital de Retaguarda: ficará a cargo do Consamu (Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste).
O órgão ficará responsável pela organização de servidores e pelo atendimento, a exemplo que já faz hoje na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Tancredo.
A Secretaria de Saúde programou R$ 10,1 milhões ao Consamu em 2020 para realizar esse serviço. A previsão é de que as obras no local comecem em fevereiro, quando a UPA Brasília volta para o prédio reformado. “Já determinei e autorizei a parceria com o Consamu. O mesmo órgão que administra a UPA Tancredo será gestor do Hospital de Retaguarda”, disse Paranhos.
No mês passado, o Estado liberou R$ 4 milhões para a compra de equipamentos básicos para uma ala do hospital. Serão três etapas para a aquisição de todos os equipamentos.
Além de Cascavel, o hospital também receberá pacientes de Lindoeste e Santa Tereza do Oeste, o que deve se dar por meio de AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) custeadas pelo Estado.
A unidade deve servir como hospital de retaguarda, desafogando UPAs e até o HU (Hospital Universitário), absorvendo pacientes de baixa e média complexidades. “O próprio Consamu nos pediu sobre a possibilidade de incluir mais duas cidades que tenham mais problemas de internamento. Não vejo problemas, pois esses pacientes vêm formal ou informalmente até Cascavel. Prefiro que venham de maneira adequada, dividindo inclusive os custos”, diz Paranhos.