Oito prefeituráveis

As eleições municipais de 2020 movimentam os bastidores da política. Os pré-candidatos são inúmeros, mas neste momento oito personalidades despontam no cenário como os mais propensos a assumir a disputa dos votos dos 219 mil eleitores cascavelenses.

Mesmo com a máquina pública nas mãos, Leonaldo Paranhos (PSC) terá de soar a camisa para repetir os 51,17% dos votos em 2016. Aliado na eleição passada, o ex-vereador e ex-secretário de Meio Ambiente Juarez Berté agora é rival e se colocou à disposição do PSD: “Estou me preparando para ser candidato. Estou convicto da minha decisão, independente de outras candidaturas”.

Em segundo lugar no último pleito – com 33,43% dos votos (56.260) -, o policial federal e deputado estadual reeleito Márcio Pacheco (PDT) confirma a participação nas eleições de 2020. “Tenho total possibilidade de ser candidato e estou preparado para isso”. Pacheco trocou o PPL pelo PDT do antigo rival – dele e do atual prefeito – Edgar Bueno.

Caso o PDT aposte na candidatura do policial federal, Edgar Bueno não pretende jogar a toalha tão fácil. Apesar de que, ex-prefeito por três mandatos, Edgar tem ainda pela frente contas reprovadas de 2013 e 2015 pela Câmara de Vereadores, casos que tramitam na Justiça, mas que lhe ameaçam os direitos políticos. “Tudo não passa de um jogo político, sujo, por parte de Paranhos”, acusa Edgar. “Os vereadores seguem essa cartilha. Tenho em minhas mãos todas as mentiras do atual prefeito e vou mostrar todas essas inverdades”, ataca Bueno, que tem nas mangas uma carta, pela qual entra em cena o quarto candidato à prefeitura: o ex-deputado estadual André Bueno (PSDB).

Mesmo que tenha aval da Justiça para entrar na disputa, Edgar Bueno promete avaliar “o desejo dos eleitores”: se querem a “renovação” na política, figurada pelo filho André, ou se a preferência for a “experiência”, nesse caso ele mesmo.