Política

Mais dinheiro e prazo

Mesmo com entrave na Justiça, a Prefeitura autorizou aditivos de prazo e recursos para obras do EcoPark Morumbi. O acréscimo será de R$ 465.119 e agora a Contersolo terá até outubro para entregar a obra que integra do PDI (Programa de Desenvolvimento Integrado). O contrato com a empresa passou de R$ 16,9 milhões para R$ 17,5 milhões. No Centro de Convivência Integeracional e estruturas do Centro de Referência em Assistência Social serão necessários R$ 278 mil – as obras não tinham acabamentos de pinturas, pisos, grades e mosquiteiros. Um dos sete pontilhões (travessias em madeira) não estava previsto, provocando acréscimo de R$ 47 mil. Com a retirada da subestação da Sanepar, o traçado da ciclovia foi alterado, aumentando em R$ 20 a obra. Por último, foi constatado problema de drenagem da água, contratado agora o serviço por R$ 118 mil.

Processo administrativo

A Comissão de Sindicância criada para apurar a troca de materiais na execução da ponte no EcoPark ouvirá onze testemunhas do caso, no próximo dia 29, a partir das 9h. Entre elas o ex-secretário de Obras e vice-prefeito, Jorge Lange, e o ex-presidente do IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel) Fernando Dillemburg, o ex-secretário de Meio Ambiente, Juarez Berté, fiscais da obra, fiscais de contrato, engenheiros e demais envolvidos no projeto.

Acordo

Depende da Justiça agora a avaliação de uma proposta de acordo entre a Prefeitura e a Cotersolo – aceita-se a ponte de concreto, mas as demais devem ser feitas em tubos metálicos. A empresa deverá ainda dar desconto de R$ 100 mil. Se houver a homologação do acordo, encerra-se o processo administrativo: não haverá culpados pela troca do material. Ministério Público deverá se manifestar sobre o caso.