Reportagem: Cláudia Neis
Cascavel – A Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) vai integrar uma força-tarefa estadual que vai trabalhar no levantamento da situação documental dos colégios estaduais e na regularização das pendências existentes.
De acordo com informações repassadas pela entidade, são muitas as instituições que efetuaram reformas, ampliação e até alguma mudança estrutural ao longo das últimas décadas, e nem todas as alterações foram registradas, pois existem, inclusive, instituições que ainda dividem o prédio com escolas municipais.
O assunto foi discutido em uma região entre o presidente da Amop e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin, e o secretario estadual de Administração e Previdência, Marcel Micheletto.
Também devem integrar a força-tarefa cartórios e núcleos regionais de Educação. Os trabalhos começam nos próximos dias.
Empréstimo milionário
Esse trabalho de regularização documental é necessário para que as instituições possam ser contempladas com empréstimo que o governo do Paraná contratou com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), de R$ 400 milhões, que também deve custear a construção de cinco novos colégios e modernizar cerca de 150 instituições no Estado.
De acordo com a Seed (Secretaria de Estado da Educação), para a definição dos locais de construção desses cinco novos colégios deve haver ainda consultas públicas que começam a ser realizadas em agosto. Já para as reformas há critérios a serem definidos tanto pelo BID quanto pela Seed.
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Objetivos do projeto
Tanto com os colégios novos, quanto com as modernizações, os principais objetivos do Estado são: tornar a escola mais atrativa e assim reduzir o abandono e aumentar os níveis de aprendizagem; tornar o Paraná referência em educação no Brasil; elevar a taxa de empregabilidade dos alunos que concluem a educação profissional; e ampliar em 35 mil vagas de educação profissional em regiões periféricas e com demanda reprimida.
Conforme a Seed, o projeto está encaminhado e os parâmetros foram aprovados, assim como as ideias e os objetivos do Estado. O projeto entra agora na fase da Consulta Pública e depois dessa etapa avança mais um passo no BID. O prazo até a entrega das escolas é de cinco anos.
