Política

Informe da redação do dia 06 de junho de 2018

Desconvidado?

O deputado federal Fernando Giacobo (PR) tem arrumado muita confusão na região. Ele estaria difamando o projeto de refundação da república anunciado pelo senador paranaense Alvaro Dias (Podemos), pré-candidato à Presidência da República. O levante já começou. Agora é Giacobo quem tem sido difamado em grupos de whatsApp. Inclusive, ele foi “desconvidado” para o lançamento do projeto no oeste.

Dois meses

Incrível o ritmo que Cida Borghetti adotou nessas semanas como governadora. E ela não para. Hoje completa dois meses no comando do Paraná e já fez mais do que seu antecessor, que ficou mais de sete anos. Além da candidatura à reeleição, em outubro, Cida pretende garantir outro marco: uma gestão referência, mesmo que num curto espaço de tempo.

Vigilância

Hoje, Cida anuncia a liberação de recursos para os 399 municípios paranaenses investirem em ações de vigilância em saúde. Também haverá liberação de recursos do programa Saúde do Viajante (para municípios que recebem turistas ou de área de fronteira) e anúncio de ações do Programa Estadual de Logística Reversa de Medicamentos e de controle da dengue e outras arboviroses. Será às 9h30, no Palácio Iguaçu.

Corrida ao Senado I

Neste ano, os eleitores vão escolher dois senadores pelo Paraná. Terminam o mandato os senadores Roberto Requião (MDB) e Gleisi Hoffmann (PT). Alvaro Dias (Podemos) tem mais quatro anos de mandato, o qual cumprirá caso não seja eleito presidente da República em outubro. Até agora, a lista de pré-candidatos já é grandinha: são ao menos 14 nomes.

Corrida ao Senado II

Por enquanto, já se colocaram na disputa os seguintes nomes: Alex Canziani (Deputado federal, PTB); Beto Richa (ex-governador, PSDB); Christiane Yared (deputada federal, PR); Delegado Francischini (deputado federal, PSL); Flávio Arns (ex-senador, Rede); Jacqueline Parmigiani (servidora pública estadual, Psol); Mirian Gonçalves (ex-vice-prefeita de Curitiba, PT); Ney Leprevost (deputado estadual, PSD); Professor Oriovisto (empresário, Podemos); Roberto Requião (senador, MDB); Rodrigo Tomazini (servidor público estadual, Psol) Takayama (deputado federal, PSC); Wilson Picler (ex-deputado federal, PSL); e, Zé Boni (ex-vereador de Santa Cruz de Monte Castelo, PRTB).

Seis votos

Muitos desses nomes ainda são desconhecidos para os eleitores, que precisarão se dedicar ainda mais neste ano, pois a campanha terá apenas 45 dias. Além disso, cada eleitor terá de votar seis vezes: para presidente, governador, dois senadores, deputado federal e deputado estadual.

Fraude na Rio 2016

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depôs ontem como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral e disse que não houve trapaça na votação que elegeu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula também respondeu, por videoconferência, a perguntas do Ministério Público Federal e do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

Trapaça

"Quem fala que foi trapaça não entende nada de nada e não viveu o que nós vivemos", declarou Lula, que afirmou que a candidatura do Rio de Janeiro só poderia ser bem-sucedida se houvesse o empenho do governo federal e do Itamaraty. Lula também respondeu a perguntas da defesa de Carlos Arthur Nuzman, acusado de participar do mesmo esquema. Lula afirmou que Nuzman era uma figura respeitada internacionalmente.

Em liberdade

Ontem foi a primeira vez que Lula deixou a prisão desde 7 de abril, onde cumpre pena de 12 anos e um mês. Sua defesa entrou com novo pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que possa recorrer em liberdade contra a condenação na segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex no Guarujá (SP). O mesmo pedido foi também protocolado no STJ (Superior Tribunal de Justiça), de acordo com a defesa de Lula.