Estamos no rumo errado
Cascavel - Pesquisa Datafolha repercutida ontem (1º) por toda mídia aponta que 61% dos brasileiros consideram que a economia brasileira “está no caminho errado”. 32% dos entrevistados avaliam que o rumo está correto e 6% não souberam responder. Sobre a percepção da situação econômica nos últimos meses, 45% dos entrevistados disseram que ela piorou, 31% consideram que permaneceu como estava, e 22% acreditam que houve melhora.
Essa percepção é majoritária em todas as faixas etárias da pesquisa: entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, 71% têm a percepção que a trajetória econômica está equivocada, e 23% acham que está no caminho correto. Entre os “mais experientes”, com idade entre 35 a 59 anos, 64% acreditam que a economia está no caminho errado, enquanto 33% creem que está no rumo certo. Já na faixa acima de 60 anos, 55% disseram que está em trajetória errada, e 36% que está correta.
“Ricos e pobres”
Ainda de acordo com o Datafolha, no recorte por faixa de renda, 67% dos que ganham acima de cinco salários mínimos acham que o rumo está equivocado e 30% aprovam o caminho da economia. Entre os mais pobres, com renda de até dois salários, 55% têm uma visão negativa sobre a questão e 37% acham que o caminho está correto.
O BC errou?
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que as estatais tenham registrado um déficit recorde. Ele abordou o assunto horas após o Banco Central divulgar um levantamento que apontou déficit de R$ 6,04 bilhões de janeiro a novembro deste ano, envolvendo 13 empresas estatais não dependentes do Tesouro. É o maior valor para o período já apurado na série histórica, iniciada em 2002.
Contabilidade
Haddad recomendou que fossem observados os esclarecimentos prestados pelo Ministério Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Ele contestou a afirmação de que as empresas registraram déficit. “Não é verdade. Às vezes, a contabilidade das estatais não é a mesma da contabilidade pública. Então, quando você faz investimento, às vezes aparece como déficit, o que não é”, afirmou Haddad.
Em Assis
Também na manhã de ontem (1º), no Teatro Municipal Deputado Federal Moacir Micheletto, Assis Chateaubriand, foram empossados o prefeito Marcel Henrique Micheletto e a vice-prefeita Franciane Micheletto para o mandato que se estenderá até 31 de dezembro de 2028. Micheletto inicia seu 3º mandato como prefeito.
Vaga na Alep
Agora a expectativa fica por conta de quem assumirá a vaga de Micheletto, do PL, na Assembleia Legislativa do Paraná. O ex-vereador de Cascavel, Romulo Quintino, protagonista de uma reviravolta no quadro da eleição municipal de 2024, teria a “promessa” do grupo político liderado pelo ex-prefeito Leonaldo Paranhos de assumir a vaga de Michelettoi, porém, Jairo Tamura, que seria o primeiro suplente e que trocou o PL pelo União Brasil, também quer a cadeira. Agora, é aguardar a definição que deverá acontecer na esfera judicial.
Reconhecimento Na sessão solene de posse dos vereadores, prefeito e vice, em Cascavel, após a eleição da Mesa que conduziu Tiago Almeida à presidência, por unanimidade em chapa única, o novo 1º-secretário da Casa, Edson de Souza, conheceu os avanços no legislativo municipal durante as duas gestões do vereador Alécio Espínola, reeleito para mais um mandato. “Estivemos juntos neste avanço; […] não foi possível neste momento fazer um entendimento, mas são questões da política”. Espínola postulava um terceiro mandato à frente da Mesa Diretora, porém, não viabilizou sua candidatura e ficou de fora da nova composição.