Nesse domingo, 3.542 eleitores foram às urnas em Serranópolis do Iguaçu para escolher novo prefeito. Com 53,7% dos votos válidos, Ivo Roberti, do PDT, foi eleito prefeito para o mandato mais curto, que se encerra em dezembro do ano que vem. É que a escolha foi feita em uma eleição suplementar, convocada depois que o ex-prefeito Luiz Carlos Ferri (MDB) e o vice Diogo Achtenberg (PSC) tiveram os mandatos cassados por compra de votos.
Segundo apuração divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Roberti recebeu 1.821 votos. O candidato que concorria com ele, Jair Daronch (PMB), teve 1.570 votos, equivalente a 46,3% dos votos válidos. Outros 45 eleitores votaram em branco (1,27%) e 106 nulos (2,99%).
O prefeito eleito nesse domingo e o vice, Gilberto Marsaro (PDT), devem ser diplomados até o dia 26 de abril, segundo a Resolução 821/2019 do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Eleição fora de época
As cassações do prefeito e do vice-prefeito de Serranópolis do Iguaçu ocorreram após denúncias do Ministério Público Eleitoral de que Luiz Carlos Ferri (MDB) e Diogo Achtenberg (PSC) conseguiram votos em troca de dinheiro e até de remédios para se elegerem.
Com a cassação, os dois não poderão participar de outras eleições pelos próximos oito anos e devem pagar multa de R$ 1.064. O vereador Vinícius Fracaro recebeu a mesma condenação no processo.
Na semana passada a defesa dos três cassados informou que pretende recorrer da decisão do TSE e que a eleição suplementar realizada domingo pode ser anulada. Ainda conforme a defesa dos políticos, a condenação deles se baseou em provas obtidas de forma ilegal e contraditórias.