OPINIÃO

Coluna Isto Posto: OS “MESTRES-SALA”

Coluna Isto Posto: OS “MESTRES-SALA”

Cascavel - A bordo de alguns meios de comunicação – cujos donos os promovem em troca da defesa de interesses particulares nas áreas que ocupam – ou seja, as áreas parlamentares, não poucos continuam apegados à velha prática de anunciar “verbas generosas para isso ou aquilo”, na maioria das vezes para uma ambulância, ou um salão comunitário, etc. etc. etc. Esclareça-se – pela enésima vez – que esse dinheiro, que nas páginas anunciam que trouxeram, não é deles, ao contrário, é dinheiro do próprio eleitor, é dinheiro dos impostos que o povo paga, impostos que estão embutidos no preço do feijão, do arroz e, principalmente no preço da exploração de hoje dos combustíveis que são pagos até mesmo por aqueles que não têm carro ou caminhão, já que os produtos precisam ser transportados.

Interessante “é que no emaranhado dessa burocracia infestada de punhaladas”, se aconselha a “atenuar gastos através de diminuição de despesas”. Mas, chegam a cogitar isso em suas despudoradas mordomias? Não… Jamais, ao contrário, até criam instrumentos para brutalizar ainda mais a sociedade, além dos mais de 6 bilhões que confiscam de nossos salários para pagarem as contas de suas campanhas eleitorais.

Nós, no dorso das evidências, é que somos esfolados também naquela que – nem todo eleitor sabe – inventaram para pagarmos suas contas PARTICULARES, ou seja, se comerem um sanduíche que seja, pedem a nota, apresentam no caixa do Congresso e são reembolsados. Gleisi Hoffmann – só para citar outro exemplo – foi a uma solenidade – segundo foto publicada pela imprensa – ostentando uma manta Luís Vitton no pescoço. Fiquei pensando: Será que não foi o operário brasileiro que pagou aquilo? Não sei dizer, mas se ela apresentar a nota no caixa da Câmara será só “salivar a ponta dos dedos” para “contar o dinheiro que volta”.

E afora tudo isso, há muitas outras rasteiras na área pública que já teriam que ter acabado, como as do STF – e para concluirmos – no ano passado (este ano ainda não sei) nós, povo, pagamos no Supremo 2.450 funcionários, 25 bombeiros, 19 jornalistas, 293 vigilantes, 24 copeiros, 27 garçons para servirem vinho de no mínimo duas medalhas (a preferência é pelos “Quatro Medalhas”), 116 serventes de limpeza,58 motoristas, mais despesas funerárias, hospitalar, moradia, além de outros benefícios “aos deuses de lá”, ou seja, o STF custa para o povo brasileiro quase R$ 50 milhões por mês. Jesus, se voltasse, teria que trazer consigo um carregamento de chicotes para fazer com essa gente o que teve que fazer com os mercadores do templo e, sendo assim, é por isso que eu arrisco a afirmar: “CRISTO NÃO VEM MAIS”.

GRIFE

Salário do novo Papa: 33 mil dólares… Por volta de 187 mil reais… Mais refeições sem custos, além de uma farmácia exclusiva. Pra que tanto dinheiro por mês, tendo casa de alto padrão, comida, roupa lavada, empregados, seguranças, um papa-móvel e tudo o mais que chamam de “mordomias” fixadas em volta de si? A quem me perguntou: Confesso que não sei. 

FOLHETINS

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (do PT – sim, do PT da Gleisi, do Lula, da Janja & Cia.), sugeriu, em discurso durante uma agenda no município de João Dourado, na última sexta-feira, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus eleitores fossem mortos e levados “para a vala”. Palavras dele que nos lembram a história que conta que existiu no sudoeste da França um grupo que afirmava que o mundo era dividido em dois, sendo uma metade – a boa – conduzida por Deus e a outra metade – a ruim –  pelo demônio, essa última identificada como “Os Cátaros”. Isso foi em 1230. À época decidiu-se eliminar os Cátaros – o lado do Demônio. E assim foi feito. Mas tudo indica que sobrou um. E também tudo indica que hoje “esse um” anda lá pela Bahia.  

Fazendo aniversário o feito, de certa vez, da repórter Lúcia Cardoso, a Lucinha que, valente como sempre foi, sentiu-se prejudicada, assim como seus filhos e, na reivindicação de seus direitos relacionados com sua casa, direitos não atendidos, decidiu-se por armar uma barraca no centro de Cascavel, fixação de cartazes, explicando sua ação, ato que teve repercussão nacional e simpatia de parte da Opinião Pública. Por onde anda a inflamada e dinâmica repórter? Cumprimentos a ela, profissional de notável comportamento moral e eficiente, no aniversário do feito exemplar. 

MESA DE BAR

Parece ação numa mesa de bar ou em clima no qual transformaram o Brasil, o mesmo clima que inspirou George Orwell a criar em livro o tema “O Grande Irmão” no qual nessa nossa chamada República encaixaram a vida brasileira, ou seja, e explicando: A defesa de Bolsonaro contra o surrealismo inventado por Alexandre de Moraes entrou com ação de recurso, todavia, “O Próprio Supremo recebe, o próprio Supremo julga e o próprio Supremo rejeita o recurso.” O clima, além de fazer rir, é ou não é o mesmo do “Grande Irmão” – o Big Brother – de Orwel…??