Opinião

Coluna Esplanada

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Solidariedade cerca Alckmin

Em meio à indefinição do ex-governador Geraldo Alckmin sobre qual partido irá se filiar, o Solidariedade intensifica as conversas e convites para que o ex-tucano ingresse na legenda e integre a chapa presidencial de Lula. Recente, Alckmin foi recebido por dirigentes sindicais do partido: Miguel Torres, presidente da Força Sindical, João Batista Inoccentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Químicos de São Paulo. Após o encontro, o ex-governador reafirmou que pretende definir a legenda em março.

 

Espera

À Coluna, o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, afirma que as conversas continuam: “Reafirmo o meu convite para que ele se filie para ser vice de Lula. Ele ainda não respondeu, mas aguardamos que seja positivo”.

 

Disputa

Sobre a disputa com outras legendas pela filiação do ex-governador, Paulinho considera “normal, já que o Alckmin é um bom nome para compor chapa”. O deputado afirma ainda que o ex-tucano tem experiência política e administrativa: “Foi governador do maior estado do Brasil e é um grande político. Mas espero que escolha o Solidariedade”.

 

É briga

Encontro de Renan Calheiros, Renan Filho e Lula realizado na segunda-feira,31,  mascarou um conflito existente entre pai e filho: a escolha do suplente na chapa de Renanzinho, atual governador de Alagoas, na disputa para o Senado nas eleições deste ano.

 

Diploma

Renan Filho bateu o pé: decidiu indicar sua mulher, Renata Pires, para formar chapa. Renan Calheiros está contrariado. Gostaria que Renan Filho disponibilizasse a vaga de primeiro suplente a outra pessoa para compor com aliados. A filiação de Renata ao MDB, partido dos Renans, deve ocorrer nas próximas semanas.

 

Bunker

Condenado por lavagem de dinheiro no caso do “bunker” repleto de malas com R$ 51 milhões, o ex-ministro Geddel Vieira Lima segue dando as cartas na política baiana.

 

Semiaberto

Em regime semiaberto desde setembro do ano passado, Geddel se mantém no comando do MDB do Estado e tem recebido visitas de caciques e emissários de partidos – como DEM e PT –  nos últimos dias.

 

Juras

Movimentos que catalisaram a queda da ex-presidente Dilma Rousseff seguem alinhados com o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro. Para selar o apoio do Vem Pra Rua, o pré-candidato do Podemos assinou termo de compromisso no qual jura que vai cumprir promessas relegadas por Bolsonaro, como o fim da reeleição.

 

Maioria

Denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República por crime de homofobia, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, está encrencado. Oito dos 11 ministros – da atual composição da Suprema Corte – votaram, em 2019, a favor da criminalização da LGBTfobia.

 

Incólume

O setor agropecuário passou incólume pela tesourada do presidente Jair Bolsonaro (PL) no orçamento para este ano. Há setores que terão até mais recursos. O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), por exemplo, contará com mais de R$ 6 bilhões – 1,78% a mais que no ano passado.

 

Confiança

Dados do “Monitor Global de Confiança”, da Ipsos, revelam que as empresas de tecnologia e do setor farmacêutico são as que mais despertam confiança entre os brasileiros, com 39% e 38% respectivamente. Ao todo, nove setores da economia foram avaliados no Brasil.

 

Estatuto

O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) aprovou Nota Técnica em que ressalta, com fundamento no artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a obrigatoriedade da imunização contra o Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos. “A violação do direito à saúde de crianças deve ensejar a intervenção de todo o Sistema de Garantia de Direitos”, pontua a nota.