OPINIÃO

Coluna Amparar

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Consequências da violação da ordem

Cascavel e Paraná - Na relação familiar a ordem correta obedece ao seguinte princípio: Os pais em relação aos filhos são grandes; um cônjuge em relação ao outro é igual; o filho em relação aos pais é pequeno.

Na vida das famílias costumam acontecer diversas formas de violação da lei da ordem de colocação. Um modo particularmente comum é aquele em que um filho ou filha se coloca acima dos pais e manda neles. Isso é mais frequente quando os pais estão na velhice, embora possa acontecer em qualquer tempo.

Outra forma bem frequente de violação da ordem é quando a mãe ou o pai toma um filho como seu confidente. Isso é particularmente comum nos casos de pais separados ou em que um dos cônjuges faleceu e o que ficou em vida não tomou novo parceiro.

Quando o filho se torna confidente do pai ou da mãe ele passa para a condição de “parceiro” da mãe ou do pai e funciona como substituto do marido ou da esposa. Nesses casos o filho perde sua condição de filho: De pequeno em relação aos pais se torna igual a eles.

A mesma linha das violações da lei da ordem acontece quando um filho ilegítimo é “escondido” e não reconhecido. Neste caso, o lugar do filho não reconhecido é ocupado por outro. Esta desordem costuma sobrecarregar os filhos      que estão fora da ordem correta e causar neles sérios problemas que vão desde dificuldades nos relacionamentos até doenças.

Também é violação do princípio da ordem quando existem abortos e natimortos não considerados pelos pais. Nesses casos, a sequência correta da linha de irmãos fica alterada: Sem incluir os filhos fora do casamento, os abortados e natimortos a colocação correta no sistema fica prejudicada. O filho ocupa um lugar que não é o dele.

É importante que se ressalte que essas violações do princípio da ordem acontecem na maior parte das vezes de forma subconsciente e são feitas por amor: O filho orienta os pais na velhice; a mãe ou o pai se aconselha com o filho ou a filha pelo mais puro amor.

Isso, porém, não anula suas consequências que, às vezes, podem ser muito graves: Comportamentos autodestrutivos; membros que encenam seu fracasso e ruína de maneira deliberada; filhos confidentes de pais que fracassam no relacionamento; etc.

JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO AMES são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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