Sempre que iniciamos um relacionamento somos conduzidos por um sentido interno que reage automaticamente quando fazemos algo: Às vezes aprova e outras vezes desaprova.
Bert Hellinger compara o funcionamento deste sentido interior ao modo como funciona em nós o órgão responsável pelo equilíbrio físico do corpo. Por exemplo, quando temos uma vertigem sentimos desconforto, e quando retornamos ao estado de equilíbrio sentimos conforto. Portanto, o equilíbrio do corpo é regulado pela sensação de conforto e desconforto.
Nos relacionamentos atua igualmente um sentido interno de equilíbrio. O que rege o equilíbrio dos relacionamentos é um conjunto de princípios reguladores. Quando nossas ações estão em harmonia com estes princípios nos sentimos inocentes e em equilíbrio. Já quando nos desviamos destes princípios que regem o relacionamento nos sentimos culpados e em desequilíbrio.
Da mesma maneira que o desconforto que sentimos na vertigem nos impele a recobrar o equilíbrio, nos relacionamentos a culpa que sentimos nos impele a buscar a inocência. O órgão interno que cuida disso – como se fosse um órgão de equilíbrio emocional – é a consciência pessoal.
Unicamente nos relacionamentos sentimos culpa e inocência. Portanto, a culpa está sempre relacionada a alguém, a uma outra pessoa. Sentimo-nos culpados quando fazemos algo que prejudica o relacionamento e inocentes quando traz benefício a ele. Assim, nos relacionamentos oscilamos continuamente entre os sentimentos de culpa e de inocência.
JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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