Esportes

Panorama esportivo do dia 08 de junho de 2019

Feminino

Em clima de Copa do Mundo feminina de futebol, a Kantar Ibope Media apresentou indicadores de que comprovam que a preferência pelo esporte cresceu entre as mulheres. Só no ano passado, por exemplo, elas representaram 41% da audiência do gênero futebol na TV brasileira. Já de 2014 a 2018 houve um aumento de 30% no tempo médio consumido do gênero futebol por mulheres. A faixa etária entre 25 e 34 anos é a que registrou o maior aumento no tempo médio assistido.

Futebol delas

O futebol feminino também ganhou força nos últimos anos. Desde a última edição da Copa do Mundo, em 2015, houve aumento de 51% no tempo médio consumido pela população em geral para as transmissões de jogos de futebol feminino. Levando em consideração apenas o consumo entre as mulheres, essa variação positiva chega a 30%. A bola agora é delas!

Divisora de águas

Esses números deverão ser ampliados a partir desta Copa do Mundo, que chega com promessa de ser divisora de águas na modalidade. Tanto que pela primeira vez a TV Globo transmitirá o evento ao vivo: a estreia terá Galvão Bueno, a maior estrela do esporte da emissora, e todos os jogos do Brasil estão previstos na grade. A Band também vai transmitir uma partida por dia, não só do Brasil. Além disso, o SporTV mostrará quase todas as partidas na TV fechada.

Patrocínios

O interesse da mídia no futebol feminino não é à toa. As grandes empresas estão entrando no mercado. Em 2018, a Visa assinou contrato de sete anos e se tornou a primeira grande companhia a apoiar financeiramente o futebol feminino da Uefa. Já a Nike enxergou na versão feminina da Liga dos Campeões uma chance de levar a melhor sobre a rival Adidas (patrocinadora da Champions masculina) e tornou-se fornecedora oficial do torneio das mulheres. Com apoio das empresas fornecedoras de material esportivo, este ano a Copa feminina terá pela primeira vez seleções com uniformes exclusivos, com desenhos de camisas diferente das utilizadas pelas seleções masculinas.

Em campo

No Brasil e na América do Sul, a CBF obrigou os times da Série A do Brasileiro a manterem equipes femininas adultas e de base a partir deste ano. Tudo para acompanhar a Conmebol, que adotou regra parecida e faz a mesma exigência para os times participantes da Copa Libertadores e da Sul-Americana. Na Argentina, a Associação do Futebol anunciou em março a profissionalização do futebol feminino no País.