Governador assina ordem de serviço para início das obras do Trevo Cataratas

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, assinou na tarde desta segunda-feira (10) a ordem de serviço para início das obras do novo Trevo Cataratas, em Cascavel.

Com um investimento estimado em R$ 82 milhões, a obra contemplará: nove quilômetros de alças e vias, 70 mil metros de pavimentação, dois quilômetros de bueiros, 230 postes de iluminação, quatro quilômetros de desvios, dois viadutos, 800m de muros de contenção totalizando 5.400 metros quadrados de contenção, sete mil metros cúbicos de contenção, 850 toneladas de aço, 2.600 metros de barreiras de concreto e 1.200 metros de defensas metálicas.

A obra será construída com recursos do termo de leniência firmado ano passado entre a concessionária e o Ministério Público Federal.

O presidente da Coopavel, Dilvo Groli, comemorou a conquista para o setor produtivo e ressaltou que o tempo gasto no local impacta em 20% na produção que passa pelo local. “Os caminhões perdem 20 minutos por dia nesse trevo. Se for levar em conta, por exemplo, a produção de proteína animal se você levar em conta que são cinco operações no total: começa com duas operações de transporte, de milho e de soja para a ração, depois a ração já pronta também passa por aqui, na sequencia as aves vivas com destino aos frigoríficos e depois a carne já pronta para a venda. Então se em cada transporte desses você perde 20 minutos, no produto final você já perdeu 100 minutos, o que equivale a 20% do que aquele produto que está indo para outros estados foi onerado com esse trevo.

Dilvo frisou que, para pensar uma Cascavel ideal em 2050, temos que agir agora. “Nós temos que resolver os problemas hoje, porque 2050 é logo ali e esse trevo vai ser Cascavel 2050, então, se pensarmos a longo prazo, a logística é primordial. Além dos caminhoneiros, nós temos mais de 45 mil veículos que passam por aqui por dia, que vivem essa mesma situação. Essa nova realidade vem nos trazer uma nova possibilidade de estudar a logística. A nossa luta foi válida, em conjunto com as entidades de classe e isso precisa ser comemorado”, acrescenta Dilvo.