WASHINGTON ? A imprensa americana relata que o presidente dos EUA, Donald Trump, planeja assinar na segunda-feira uma nova versão do seu veto migratório. O texto original proibia temporariamente a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, mas a ordem executiva do republicano foi suspensa pela Justiça. trump
À rede CNN, uma autoridade em anonimato disse que o presidente planejava assinar o decreto na quarta-feira, mas mudou de ideia e atrasou seus planos por conta da repercussão positiva do seu primeiro discurso ao Congresso.
? Nós queremos que a ordem executiva tenha seu próprio “momento” ? disse a autoridade ao canal americano.
Há especulações de que os iraquianos poderiam deixar a lista de barrados, mas não há confirmação oficial de quais serão as mudanças no decreto. Segundo quatro autoridades que falaram à Associated Press, a decisão do governo vem em resposta à pressão do Pentágono e do Departamento de Estado. Os órgãos instaram a Casa Branca de Trump a reconsiderar a retirada do Iraque da lista pelo seu papel-chave na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico.
As outras seis nações (Irã, Síria, Iêmen, Líbia, Somália e Sudão) deverão seguir na lista de países vetados, explicaram as fontes. O decreto terá validade de 90 dias e deverá incluir outras mudanças. Para os refugiados sírios, que haviam sido banidos por tempo indefinido, a suspensão agora será de 120 dias ? o mesmo tempo de suspensão para a admissão dos novos refugiados.
O primeiro decreto de Trump foi assinado no fim de janeiro, poucos dias após o novo presidente tomar posse. Rapidamente gerou caos nos aeroportos, tomados por protestos, e pânico para os passsageiros detidos ao desembarcarem de voos que chegavam aos EUA. Antes que a ordem fosse suspensa, o Departamento de Estado revogou aproximadamente 60 mil vistos válidos.
Em seu primeiro discurso ao Congresso, na terça-feira, Trump defendeu a sua medida.
? Logo daremos novos passos para manter nossa nação a salvo e deixar de fora aqueles que nos fariam danos ? declarou.