Cotidiano

Saúde em alerta - Paraná tem mais duas mortes por dengue

Foto:Divulgação
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Cascavel – Mais dois casos de mortes por dengue foram confirmados no Paraná. Eles casos são autóctones, contraídos na cidade onde as pessoas moravam. No total, o Paraná já registrou dez mortes por dengue, em Londrina (5), Cascavel (3) e Maringá (2) desde o início deste ano.

“O agravamento da doença no Paraná é muito preocupante, porque ainda não estamos no fim do ciclo da dengue e precisamos do engajamento da população, que pode nos ajudar cuidando do ambiente de suas casas, evitando o lixo acumulado e os focos com água parada nos quintais”, alerta o secretário da Saúde, Beto Preto.

Em parceria com os municípios, a Sesa vem reforçando os trabalhos de prevenção à dengue percorrendo todas as regionais de Saúde para capacitação de médicos, enfermeiros e equipes da Vigilância em Saúde e da Atenção à Saúde.

O objetivo é rever o fluxo da doença para que o atendimento e o diagnóstico ao paciente aconteçam rapidamente. Nas capacitações, feitas por médicos especialistas do Setor de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, também são transmitidas informações sobre manejo clínico da doença, identificação de criadouros de mosquito transmissor e outras e medidas preventivas.

Nessa ação, a secretaria já atingiu cerca de 2 mil profissionais de 11 Regionais de Saúde. “O nosso trabalho de prevenção e orientação percorre todo o Paraná, mas é preciso que a população também participe”, reafirma a médica veterinária Ivana Belmonte, da Divisão de Vigilância Ambiental da Sesa.

Dados

O boletim semanal mostra que são 5.938 casos confirmados de dengue no Paraná, contra 4.970 registrados na semana passada, aumento de 968 casos.

Cresceu também o número de municípios com maior incidência da doença. Eram 24 e hoje são 26: Japurá, Francisco Alves, Porto Rico, Leópolis, Uraí, Lupionópolis, Itambé, Loanda, Santa Mariana, Terra Roxa, Abatiá, Flórida, Missal, Nova Londrina, Alvorada do Sul, Moreira Sales, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Anahy, Cafeara, Arapuã, Andirá, Lindoeste, Bandeirantes, Paranacity e Nova Olímpia.

Morte por H1N1

A Prefeitura de Toledo divulgou ontem a morte médico/psiquiatra Orlando Cesar Cordeiro de Merlo Serpa, de 59 anos, ocorrida na madrugada, por falência respiratória. Ele estava havia três dias na UTI em Toledo. O resultado de H1N1 ainda não retornou de Curitiba, mas a suspeita é de que a influenza tenha sido a causa da morte.

Orlando trabalhava no ambulatório de Saúde Mental desde 2 de agosto de 1993 e como médico clínico desde 1º de março de 1994.