Cascavel – Como faz todos os anos, o Procon de Cascavel já iniciou a coleta de preços para a pesquisa de material escolar. A previsão, segundo o órgão, é de que os resultados sejam divulgados nesta sexta-feira (15)
No ano passado, a lista era composta por 56 itens e cinco livrarias e papelarias foram pesquisadas. Dentre os produtos estavam o lápis preto, lápis de cor, canetinhas, cola, tesoura sem ponta, borracha, apontador, cadernos, entre outros. O item que apresentou a maior variação foi o dicionário: 678%. No estabelecimento mais barato ele era vendido a R$ 4,50 e no mais caro a R$ 35.
Em seguida, o palito de picolé, item que também integra a lista, apresentou diferença de 500%. Em uma das livrarias pesquisadas, o pacote com 50 unidades era vendido por R$ 0,60 e em outra a embalagem com 100 unidades custava R$ 4,50.
Outros materiais tiveram diferença no custo de mais de 100%, como a borracha branca (122%), caderno de caligrafia pequeno (156%), fita adesiva transparente (160%), fita Kraft (206%), lantejoula (208%), cola branca (120%), grafite (106%) e a canetinha com 12 unidades (187%).
Nas livrarias, o movimento já é grande e quem busca variedades a hora é agora. Segundo a vendedora Soeli da Roza, a maioria dos itens se manteve com o mesmo preço.
Em alguns produtos, como é o caso do dicionário, o valor neste ano é 14% mais barato do que no ano passado.
Além do dicionário, o lápis preto, mesmo sendo de outra marca, está a metade do preço de 2015.
Na pesquisa anterior, o da marca Acrilex, era vendido a R$ 0,60. Hoje, da Master Print, custa R$ 0,30.
Segundo Soeli, o que diferencia são as marcas e ainda os famosos personagens.
Se o cliente quiser economizar, as opções são muitas. Cadernos, mesmo de capa dura, mas simples, ficam bem mais em conta, afirma.