Cotidiano

Ibama concede licença e ferrovia com ramal para Foz pode ser licitada até o fim do ano

A decisão do IBAMA permite o início dos trabalhos de campo para o diagnóstico ambiental da fauna na área do projeto da Nova Ferroeste

Ibama concede licença e ferrovia com ramal para Foz pode ser licitada até o fim do ano

O processo de licenciamento da Ferroeste, que ligará Mato Grosso do Sul ao Paraná, avançou mais uma etapa com a autorização do diagnóstico ambiental emitido pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) – chamado Abio.

O projeto da Nova Ferroeste prevê uma nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Cascavel (PR); revitalizar o atual trecho ferroviário que vai de Cascavel a Guarapuava; construir uma nova ferrovia entre Guarapuava e Paranaguá e, ainda, construir um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

Com a decisão do Ibama, licitação para contratação da empresa que vai executar as obras deve sair até o fim do ano. A expectativa é do secretário de desenvolvimento econômico do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck.  “Temos trabalhado conjuntamente com o governo do Paraná e com a empresa contratada para realização dos estudos ambientais. Com a emissão dessa autorização, avança o projeto dentro do cronograma previsto e confirma nossa previsão de que a licitação saia até fim do ano”.

Corredor Oeste de Exportação – Nova Ferroeste

Com extensão estimada de 1.370 km, abrange a construção de novos trechos e a criação de um corredor ferroviário de exportação ligando o polo produtor de grãos do MS e oeste do Paraná (PR) ao porto de Paranaguá (PR).

A iniciativa atende ao objetivo de ampliar a malha ferroviária nacional, de modo a atender ao transporte de cargas voltado à exportação e promover maior participação desse modal na matriz de transportes, o que favorece a competitividade de nossa economia e a segurança do transporte de mercadorias.

A Abio permite o início dos trabalhos de campo para o diagnóstico ambiental da fauna na área do projeto da Nova Ferroeste. Essa etapa é balizada por um plano de trabalho, analisado e aprovado pelo Ibama, no qual são indicados os pontos de amostragem e a metodologia a ser aplicada. Os dados a serem coletados em campo são essenciais para a avaliação de impactos ambientais da ferrovia, que será debatida com a sociedade após a conclusão dos estudos.

“Com a emissão da Abio, a empresa de consultoria contratada para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) pode iniciar os levantamentos de campo relacionados à fauna, isto é, poderá realizar as atividades de monitoramento da fauna terrestre localizada na área do projeto”, explica a Secretária de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação do PPI, Rose Hofmann.

As atividades de monitoramento ocorrerão nas áreas amostrais definidas no Plano de Trabalho aprovado pelo Ibama.

Fonte: MIdiamax via Rádio Cultura