
? O festival foi feito para os músicos independentes mostrarem o seu trabalho. Observamos que eles não encontravam locais para tocar em Niterói. Existem muitos artistas na cidade, mas poucas oportunidades ? avalia Rute Abreu, uma das organizadoras.
O evento será aberto com a primeira fase da Batalha de MCs. Depois, os artistas se revezarão no palco. A final da disputa entre os rappers acontece às 20h.
? Nós não divulgamos o horário das apresentações das bandas porque queremos o envolvimento do público. Nossa ideia é fazê-lo conhecer todas elas. Abrir as mentes para os artistas de Niterói e São Gonçalo ? diz Rute.
Para se apresentar no festival, é obrigatório que, pelo menos, as raízes do artista estejam na região.
? Alguns já são mais estabelecidos; outros, não. O Caixa Baixa e o SSM se apresentam regularmente com o Oriente, grupo importante da cidade. O Álibi já abriu shows para O Rappa, em São Gonçalo. O Fernando Marcondes passou anos morando na Austrália e levou diversos artistas daqui para se apresentarem lá. Vai ter o Dom Negrone também, que é um rapper das antigas. Ao mesmo tempo, temos uma banda como a Santa Hells Circus, uma galera de Jurujuba que está crescendo e se apresentará pela primeira vez num palco de festival ? lista a organizadora.
Rute ressalta também que, nas batalhas, não haverá lugar para violência:
? Nada de disputas em que um insulta o outro. O tema será conhecimento.