
Abe ? primeiro líder japonês a visitar Cuba sob o regime castrista ? pediu uma resposta internacional unida contra o programa nuclear de Pyongyang. No encontro de pouco mais de uma hora com Fidel, habitualmente recluso, ele disse que o problema deve ser resolvido com base no diálogo, disse um porta-voz.
O Japão não divulgou as impressões de Fidel, hoje com 90 anos, sobre as declarações do premier. O jornal estatal “Granma” chamou o encontro de “uma nova página nas relações bilaterais”, esfriadas há décadas.
Atualmente, a Coreia do Norte tem como aliados pouquíssimos países, como Cuba, Rússia e China. No entanto, com o agravamento das ameaças norte-coreanas aos EUA ? com testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos ?, os próprios parceiros têm condenado a postura do regime comunista.
O ministro sul-coreano da Relações Exteriores, Yun Byung-se acusou a Coreia do Norte de “ridicularizar a autoridade das Nações Unidas com seus repetidos testes nucleares”, e pediu à entidade que reconsidere a permanência do país na ONU.
? As repetidas violações das resoluções do Conselho de Segurança e das leis internacionais por parte da Coreia do Norte é algo sem precedentes na História da ONU ? afirmou Yun na Assembleia Geral da ONU, que pediu sanções “amplas e vigorosas” após os recentes testes com mísseis nucleares e instou a entidade a remover brechas das medidas já aplicadas.