A Defesa Civil de Cascavel tem como missão trabalhar em um conjunto de ações que vão desde a prevenção, mitigação, preparação para emergências, resposta e recuperação. O órgão foi responsável por socorrer a população em vários eventos climáticos que afetaram diretamente os moradores. De 2017 até o ano passado, foram 52 registros de desastres, alguns maiores, outros menores.
Em outubro do ano passado, por exemplo, a Defesa Civil trabalhou de forma desafiadora para atender às vítimas dos ventos fortes que atingiram Cascavel, uma espécie de tornado, provocando danos em aproximadamente 3 mil imóveis. A Defesa Civil coordenou a força-tarefa responsável pelos atendimentos e também fez o cadastro das famílias, para que pudessem fazer o saque emergencial do FGTS, chamado de “saque calamidade”.
“Quando surge um evento desastroso, a Defesa Civil aciona o plano de contingência. Esse plano de contingência envolve todas as forças municipais, todas as secretarias; o prefeito imediatamente coloca as forças, os equipamentos, as viaturas, o pessoal, os recursos financeiros, tudo à disposição para dar resposta a esse desastre. E, de fato, esse desastre do tornado foi o mais comovente, o mais dramático. Graças a Deus, nós não tivemos nenhum óbito, mas encontramos pessoas abaladas emocionalmente, vendo seu patrimônio afetado”, destaca o coordenador da Defesa Civil, Marcio Ribeiro.
Cascavel é uma cidade que está na rota dos vendavais e, por ano, são cerca de 300 vendavais, desde aqueles localizados que atingem apenas uma residência até os mais devastadores, como o que atingiu Cascavel no dia 4 de outubro do ano passado. Foram cerca de 30 mil metros de lonas e 2.700 telhas distribuídas para auxiliar as famílias atingidas por desastres no ano passado.
O prefeito Leonaldo Paranhos lembra que a Defesa Civil é uma ferramenta de comunicação e ação.
“É um pouco difícil falar para as pessoas que elas estão correndo risco, que estão com problemas. Então, muitas vezes, torna o trabalho da Defesa Civil um pouco mais difícil, mas não impossível. A gente tem trabalhado, tem feito mapa de risco, mapa de calor, nos pontos vulneráveis, levado à comunicação. E diante dos eventos que acontecem, a ação imediata da Defesa Civil para levar às pessoas aquilo que é necessário, no vendaval, numa chuva muito forte, na estiagem”, destaca Paranhos.
O capitão André Luiz Ekermann, do Corpo de Bombeiros, diz que a parceria com a Defesa Civil tem feito a diferença no atendimento à população.
“A Defesa Civil tem se tornado um importante aliado, porque ela consegue dar vazão às demandas”, afirma o capitão.
Fonte: Secom