Cotidiano

Cascavel ingressa no “time sustentável” do Paraná

Cascavel dá um importante passo ao futuro da sustentabilidade urbana, com o lançamento do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável. Com a intenção de adquirir veículos elétricos, a prefeitura e a Fundetec buscaram parceria com a Unioeste para a instalação de eletropostos na cidade. Ontem foram entregues dois e em breve haverá mais seis. O abastecimento é gratuito. Segundo o autor do projeto, “Cascavel é uma das primeiras a fazer parte do time sustentável no Paraná”.

Cascavel ingressa no “time sustentável” do Paraná

Unioeste e parceiros inauguram dois eletropostos em Cascavel

 

Cascavel dá um importante passo para o futuro da sustentabilidade urbana, com o lançamento do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável. A ação é uma parceria da Prefeitura de Cascavel, da Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Unioeste. Dois eletropostos também foram entregues ontem.

Quando equipes da prefeitura e da Fundetec pensaram na compra de novos veículos elétricos e se depararam com um problema: onde iriam abastecê-los? Pensando nisso, procuraram a Unioeste a fim da elaboração dos eletropostos, já que é um material importado e caro.

A partir do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Engenharia de Energia na Agricultura, do câmpus de Cascavel, foi montado e executado o eletroposto.

Cristiano Fernando Lewandoski é doutorando no programa e foi ele quem projetou a construção do eletroposto. De acordo com sua visão, a cidade entrou no ramo de mobilidade elétrica, já que, dentre todas as cidades do Brasil que estão investindo, Cascavel é uma das primeiras a fazer parte do time sustentável no Paraná.

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Foi proposta então a criação de mais seis eletropostos, que serão distribuídos pela cidade: frente à prefeitura, na Praça da Catedral, na Unioeste (alimentado pelo painel solar), na Fundetec, no Lago Municipal e no Hospital Universitário.

Cristiano diz que até o fim do ano que vem dez eletropostos estarão instalados na cidade. O uso será gratuito aos usuários.

Levando em consideração a parte econômica tanto de quem usa quanto para a cidade, Lewandoski diz que uma aluna do programa estará incumbida de fazer o payback (o retorno econômico). “Essa aluna vai estudar e monitorar os carros elétricos, fazendo comparações aos carros a combustão e trazer levantamentos sobre o retorno econômico sobre a hipótese de compra ou não dos automóveis”.

O doutorando também traz a questão do IPVA, pois, com a aquisição de modelos elétricos, mesmo sendo mais caro, não haverá necessidade do pagamento do imposto anualmente.