Belo Horizonte – Brasil e Argentina decidem nesta terça vaga na final da Copa América. O confronto, marcado para as 21h30 no Mineirão, em Belo Horizonte, é o mais esperado da competição, uma “final antecipada” entre os maiores rivais do continente.
Na seleção brasileira, a volta do volante Casemiro ao time é praticamente certa. Uma de suas funções será a de marcar o atacante Messi. O jogador do Real Madrid conhece bem o craque argentino, dos jogos contra o Barcelona no Campeonato Espanhol.
Já as dúvidas para a semifinal contra a Argentina seguem por conta de Filipe Luís e Fernandinho, que foram reintegrados ao elenco para o circuito físico de treinos, mas não há qualquer garantia de que eles serão relacionados para o clássico.
VANTAGEM?
O estádio do Mineirão não traz boas lembranças a seleção brasileira em semifinais. Há cinco anos, o Brasil dava seu maior vexame na história ao perder por 7 a 1 para a Alemanha, na semi da Copa do Mundo de 2014.
A última vez que Brasil e Argentina se enfrentaram em Belo Horizonte foi pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2018 e a canarinho venceu por 3 a 0. Em Buenos Aires, nessa mesma Eliminatória, a partida acabou empatada em 1 a 1.
Confrontos
O confronto Brasil x Argentina é marcado por muito equilíbrio nesta década. Foram cinco vitórias da seleção brasileira contra quatro dos hermanos, além de um empate. As partidas foram em amistosos, Eliminatórias para a Copa do Mundo e também em edições do Superclássico das Américas. O último encontro entre as duas seleções na Copa América foi na final da edição de 2007. O Brasil venceu por 3 a 0. Esta será a chance de revanche para os argentinos. Pela Copa América, aliás, os brasileiros são os atuais fregueses. Em 32 jogos válidos da competição, a Argentina venceu 15 partidas, enquanto a Canarinho apenas nove, além de oito empates. São 38 gols do Brasil contra 52 da Argentina.
Os hermanos
Depois da boa atuação da Argentina na vitória contra a Venezuela nas quartas de final, o técnico Lionel Scaloni pode repetir o time, o que não acontece há 40 jogos. A última vez que a Argentina iniciou duas partidas consecutivas com a mesma equipe foi em 2016. Caso contrário, Di Maria volta à equipe titular para reforçar o meio de campo. Nesse caso, Agüero vai para a reserva. Se Scaloni confirmar a Argentina com a mesma formação que bateu a Venezuela, a formação será com: Armani, Foyth, Pezzella, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul e Acuña; Messi, Lautaro Martínez e Agüero.