Barrado no gabinete
Já faz um bom tempo que o vereador Olavo Santos (PHS) aumentou o peso das críticas ao prefeito Leonaldo Paranhos (PSC). Ontem, o parlamentar confessou durante votação que não é bem-vindo no gabinete e intitulou o prefeito como “Precioso”. “O comandante do Paço [prefeito] disse que não recebe mais este vereador – posso entender devido mostrar as falhas que vieram. O ‘Precioso’ ficou bravo, mas o ‘Precioso’ não querer receber… tudo bem. Parece que o líder está sendo fritado de alguma maneira”, disse, em alusão ao vereador Rômulo Quintino.
O Precioso
Situação já apontada por outros parlamentares, Roberto Parra (MDB) engrossou o argumento de que os servidores estariam sendo coagidos a encaminhar projetos, textos e mensagens do Executivo municipal pela metade. Adir Tormes, diretor do IPC, chegou a ser citado como um dos orientados a fazer isso. “Pressionado para fazer as coisas goela abaixo”, acrescentou Parra.
Ouvir mais
Os oposicionistas criticaram a postura do prefeito. Sebastião Madril alegou que muitos projetos chegam com erros. “O prefeito não sabe ouvir, deve ouvir mais os funcionários. Se for para os 21 vereadores fazerem o que o Executivo quer, não faz sentido… tem que fechar a Câmara, deixa só os secretários e vamos economizar”, sugeriu.
Ganhou espaço
O vereador Paulo Porto (PCdoB) faltou à sessão ontem por ordem médica. O espaço na Mesa Diretora ficou vago durante um bom tempo. Até que Olavo Santos pediu que o Regimento Interno fosse respeitado e algum parlamentar ocupasse a vaga. Alécio Espínola pediu então que o mesmo que puxou a orelha sentasse na cadeira. A situação provocou risos no plenário.
Sapo no aeroporto
A dificuldade de conseguir avançar na obra do aeroporto de Cascavel não passou despercebida pelo vereador Mauro Seibert (PP). “Deve ter meia dúzia de sapo enterrada lá”. Seibert lembrou que os parlamentares não demonstraram preocupação com os R$ 10,5 milhões que “evaporaram” da conta do Estado para indenização do Aeroporto Regional – situação também ignorada pela Acic, lembrou o parlamentar. O Estado garante que o dinheiro continua na conta específica.
Tudo uma farsa
O vereador Jorge Bocasanta (Pros) soltou o verbo sobre a alteração da Lei do Uso de Solo. Disse que, “conforme vão o vento e o dinheiro, vai o progresso. É notório que poucos querem que essa cidade tenha o caminho certo”. Chamou o Concidade e a Câmara de “farsas”.
Contas
Nesta quarta-feira, às 14h30, a administração municipal presta contas do primeiro quadrimestre deste ano. A curiosidade maior é sobre o limite prudencial da folha.