Cotidiano

Guarda Municipal do Rio volta a disponibilizar seus cães para terapia com crianças e idosos

2017-03-07-PHOTO-00000051.jpgRIO – A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-RJ) retoma oficialmente, nesta segunda-feira, um projeto de cinoterapia (ou terapia feita com auxílio de cães) suspenso há seis anos. Para atender a grupos como a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), primeira a receber a iniciativa nesta nova etapa, a instituição conta com seus próprios Cães de Guarda (GCG).
Os agentes deram início às ações na última semana com visitas experimentais na unidade da Apae na Tijuca, onde são atentidas crianças entre 5 e 8 anos. O atendimento é feito em parceria com profissionais de saúde e os condutores dos cães, que convivem com eles desde filhotes, acompanham todas as sessões. Espera-se que os pacientes possam apresentar melhoras no sistema imunológico e no quadro de saúde, estimulados pelo contato afetivo com os pets.
“As experiências anteriores nos motivaram a reativar o projeto. Tanto as crianças como os idosos que tiveram contato com os cães apresentaram melhoras significativas. Pudemos perceber as mudanças logo no primeiro contato, e isso é muito gratificante. Selecionamos quatro cães de temperamento mais dócil e interativo, essencial para esse tipo de trabalho e realizamos treinamentos específicos com eles”, explicou Aluízio Alvarenga, comandante do GCG.
Quando foi implantada, em 2005, a cinoterapia da GM já ajudava os pequenos com necessidades especiais – entre elas síndrome de Down, autismo e paralisia cerebral – e idosos, como os do Retiro dos Artistas, além de abrigos.
2017-03-07-PHOTO-00000047.jpgHá um total de 40 animais no grupo da GCG. Quatro deles já fazem parte do time por serem considerados mais sociáveis e já estarem à vontade com a tarefa: o labrador Black e os golden retriever Joia, Jade e Joe. Eles passam por um processo de higienização e controle de doenças por um veterinário, além de uma “sessão de beleza”, antes de serem liberados para a atividade.