Cotidiano

Santa Helena tem unidade experimental agroflorestal

Uma proposta inédita ganha fôlego em Santa Helena por intermédio da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paran

Santa Helena – Uma proposta inédita ganha fôlego em Santa Helena por intermédio da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná. É o Sistema Agroflorestal para recuperar áreas degradadas pelo plantio em consórcio de espécies comerciais com espécies arbóreas que minimizam limitações de terreno, degradação do solo e aperfeiçoa a produtividade.

Técnicos da Biolabore que atuam nos projetos de assistência técnica e extensão rural do governo federal e Itaipu acabam de passar por capacitação. A prática de manejo foi trabalhada no Rancho Biolassi, na Linha União. O instrutor foi o agrônomo Romulo Araújo, que trabalha com o sistema desde 2008. 

Segundo o agrônomo da Biolabore, Daniel Mol, após a implantação da área os técnicos buscarão novos cursos para treinar produtores e profissionais. “Os profissionais tiveram contato com a parte prática e teórica de implantação, acompanharão o desenvolvimento do sistema e, assim, terão mais autoridade para repassar aos agricultores atendidos pela Biolabore”, conta.

 

O que é?

O sistema Agroflorestal foi inserido no Brasil em 1982 pelo agricultor e pesquisador suíço, Ernst Gotsch. Seus alunos estão repassando a tecnologia para todo o País. O diferencial do método é enxergar o sistema agrícola como um agrossistema observando as conexões que existem entre as plantas, principalmente trabalhando com os princípios que se encontram na natureza que são a sucessão natural e estratificação, a ocupação vertical da área.

Segundo Romulo Araújo, as hortaliças e as frutíferas foram inseridas em uma área juntamente com demais árvores que irão fornecer a biomassa, ou seja, produzirá o alimento, tudo na mesma área, diminuindo o uso de insumos, de irrigação e principalmente dos defensivos agrícolas criando resiliência ao sistema.