BOGOTÁ – A Avianca Holding não está à venda e as conversas que mantém com outras aéreas são em busca de uma possível aliança estratégica que permita um crescimento mais rápido e sustentável, disse, nesta sexta-feira, o maior acionista e presidente da empresa, Germán Efromovich.
Nas últimas semanas, surgiram informações sobre o interesse do grupo chinês HNA em adquirir a companhia aérea, além da filial brasileira, controladas pelo Synergy Group, de propriedade de Efromovich. As empresas americanas United Continental Holdings e a Delta AirLines também demonstraram interesse pela Avianca, de acordo com fontes do setor.
? A Avianca não está à venda. Negociações de aliança existem todos os dias constantemente ? afirmou Efromovich em entrevista com a rádio colombiana Caracol. ? Nesse momento está se falando com muita gente e qualquer informação a respeito seria especulativa porque ainda não há nada e poder ser que não haja nada, que termine em nada, ou pode ser que acabe em algum tipo de aliança muito importante para o futuro da companhia.
Efromovich garantiu que a eventual aliança estratégica permitiria a companhia a renovar a frota de aeronaves em intervalos mais curtos e com aviões mais eficientes.
O empresário admitiu que a aérea analisa a possibilidade de uma reestruturação que poderia implicar a redução de alguns cargos diretórios como parte de um processo de ?revisão e oxigenação? interna.
O grupo Avianca está integrado às companhias Avianca e Tampa Cargo, constituídas na Colômbia, e a equatoriana Aeronlíneas Galápagos (Aerogal), além das companhias do Grupo TACA.
A Avianca Holding, que transportou 28,3 milhões de passageiros em 2015, tem mais de 21 mil empregados e voa a 105 destinos em 28 países da América e Europa com 177 aeronaves.