Cotidiano

Edson Celulari confima diagnóstico de câncer: 'Todo carinho será bem vindo'

Screenshot_2.jpgRIO ? O ator Edson Celulari, 58 anos, foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin. Nesta segunda-feira o ator publicou um texto em seu Instagram confirmando o diagnóstico e falando sobre o início do tratamento.

“Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem… coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não- Hodgkin”, escreveu o ator. “Foi um susto mas estou bem, ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante, pensando positivo e com fé sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem vindo.”

ENTENDA A DOENÇA

A informação sobre o câncer de Celulari foi confirmada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”. O câncer, considerado raro e agressivo, já atingiu outras pessoas famosas como a presidente afastada Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro. A doença ataca o sistema linfático, responsável pela imunidade do organismo, defendendo-o de vírus, bactérias e outras ameças externas.

O linfoma não-Hodgkin é mais comum entre pessoas do sexo masculino. O envelhecimento aumenta a possibilidade do indivíduo desenvolver esse tipo de câncer. As pessoas que já sofrem de doenças no sistema imunológico e as que foram expostas a substâncias químicas tóxicas, como pesticidas, solventes e fertilizantes, e também a altas doses de radiação estão mais suscetíveis a desenvolver o linfoma não-Hodgkin.

A doença afeta principalmente vasos sanguíneos e diversos tipos de células, podendo se espalhar por várias partes do corpo como os ossos e o cérebro, por exemplo. Entre os principais sintomas da doença estão: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e virilha, febre, coceiras na pele, suor noturno e perda excessiva de peso.

A detecção da doença é feita por meio de exame de biópsia, exames de imagem (como tomografias e ressonâncias) e por exames das células do corpo. Após os exames, médicos avaliam a extensão da doença e iniciam o tratamento, que geralmente é feito por meio de quimioterapia e, em um menor número de vezes, por radioterapia.

Celulari contou ao jornalista que já começou o tratamento: “Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem, coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas. Com determinação e fé, sairei deste tratamento ainda mais forte”.