Cassação de Francischini?
O deputado mais votado da história da Assembleia Legislativa nem começou o mandato e já vai ter dor de cabeça. O Ministério Público Eleitoral apresentou essa semana uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) pedindo que a cassação do mandato do deputado estadual eleito Fernando Francischini (PSL), a cassação de seu diploma e ainda sua inelegibilidade por oito anos. Francischini é apoiado pelo governador Ratinho Jr. para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.
A denúncia
A procuradora regional eleitoral Eloisa Helena Machado usa uma transmissão ao vivo feita por Francischini na sua página no Facebook no dia da eleição (7 de outubro) na qual ele faz graves acusações à Justiça Eleitoral e induz seus seguidores a acreditarem que as urnas eletrônicas que apresentaram defeitos tinham sido apreendidas pela Polícia Federal em razão de adulterações fraudulentas.
Abuso de poder
Assim, para o MPE, Francischini, “em evidente abuso de poder político e de autoridade, utilizando-se indevidamente de meio de comunicação,” promoveu a si e a seu partido, provocou na população uma grande comoção, insuflou ânimos e colocou em dúvida a lisura do pleito eleitoral em todo o Brasil. Para a procuradora, isso deve lhe custar o mandato. Leia abaixo a íntegra da ação:
Gestores
O governador eleito do Paraná, deputado estadual Ratinho Junior (PPSD), é um dos convidados especiais do Encontro Paranaense de Gestores Municipais, evento que a AMP (Associação dos Municípios do Paraná) promoverá dias 6 e 7 de dezembro no Recanto Cataratas – Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu.
Agenda
Ratinho participa de um debate com os prefeitos no dia 7, às 16h15. No dia anterior, é a governadora Cida Borghetti (PP) quem participa da abertura do evento, às 9h.
Transmissão de cargo
Por falar em ambos… A governadora Cida Borghetti está distribuindo convites para a transmissão de cargo ao governador eleito Ratinho Junior e ao vice-governador eleito, Darci Piana. A cerimônia será às 9h30 do dia 1º de janeiro de 2019 no Palácio Iguaçu.
Caixa 2 de Gleisi
A delação da CCR tem tirado o sono de muita gente, inclusive no Paraná, onde administra um lote de concessão de rodovias. A primeira “vítima” foi a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a qual teria recebido R$ 3 milhões para a campanha por meio de caixa dois. Quem contou isso foi o ex-presidente da CCR Renato do Valle ao Gaeco de São Paulo.
Proteção a testemunhas
Depois de delatar a alta cúpula do PT, o ex-ministro Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) deixou a prisão com uma condição: ele incluiu no contrato de delação com a Lava Jato cláusula de benefício para que a polícia providencie sua imediata inclusão em programa federal de proteção a testemunhas.