OPINIÃO

Coluna Isto Posto

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DATA VÊNIA

Cascavel - A Sociedade tem-se deparado nos últimos períodos diários com manifestações de ministros do STF – o que não era comum em tempos idos, quando eles mesmos respondiam às perguntas dizendo que julgadores, como eles, só se manifestam nos autos. Nem se embaralhava nada, ao contrário, o objetivo de cada resposta era o de “defender a entidade”. HOJE, ESSE CRITÉRIO MUDOU… Estão falando e muito. Até pode se tentar entender essa nova postura em embaralhar os temas perguntados, na ânsia de defenderem até situações contrárias à determinação Constitucional, haja vista que se tem observado a essência de contradições que alguns ministros têm causado, gerando descrédito e impactos azedos na opinião pública, segundo manifestações de juristas, como Marco Aurélio Mello que, aposentado, tem gerado desconforto na Corte. O STF nunca produziu clima semelhante ao que hoje se vê envolto, pelo menos antes de ter certos inquilinos nomeados por José Sarney, Fernando Collor – Lula e Dilma Rousseff… e Temer. Foi a partir de nomeações desses ex-presidentes que a metamorfose começou naquela Corte e ela, Corte – antes de aparições discretíssimas na mídia – passou a ser notada até na área leiga e justamente pelos seus desacertos. Criaram lá até rançosas e mal vistas “Primeira e Segunda Turma”, da qual fazem parte ex-advogados, como Dias Tófolli, do PT e abertamente inclinado a usar de seu poder passageiro em favor de causas mal explicadas, Ricardo Lewandovski, que saiu pra ocupar outra boca e que deu a ideia de ter rasgado a Constituição em plena sessão do Senado ao cassar Dilma, pois a bordo de uma aberração deixou-lhe manter, como privilégio ilegal, direitos políticos que não lhe são de direito devido à condenação – “Um fiasco segundo deixaram transparecer juristas como Gandra Martins” – Registre-se mais: Gilmar Mendes foi acusado por Congressistas e, lá da Tribuna, de “libertador de criminosos”, ele que já foi atingido também por “fuzilamento verbal enfático” disparado por seu colega Luiz Roberto Barroso, teve também que engolir o constrangimento produzido por seu ex-colega Joaquim Barbosa, que em plena sessão da Corte, de dedo em riste, lhe acusou de desonrar a Justiça brasileira e provocar atos vergonhosos à essa mesma Justiça. Foi seu próprio Colega quem “falou e disse”. A aberração de atos relacionados com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a prisão de brasileiros que simplesmente participaram de protestos democráticos na rua pública, a soltura de criminosos, atos tão azedos que se o episódio bíblico entre Caim e Abel fosse hoje, Caim já teria ganhado a liberdade pela caneta Bic. Afirma um ou outro, além de outras evasivas, que movimentos como os de agora, que tentam uma nova escultura à Suprema Corte, são tentativas de ruptura ao judiciário. // Infelizmente, busca-se com isso a “camuflar” o lamentável descrédito que passou a envolver a Suprema Corte, tentando culpar outros segmentos pelo que aquela própria Casa produziu e vem produzindo, Casa que nada explicou sobre Cármem Lúcia, por exemplo, que não dedicou nem uma frase sobre ter concedido aos seus próprios inquilinos aumento de salário de mais de 16% – uma constrangedora causa própria – provocando volumoso efeito cascata em toda área pública e judicial.

GRIFE  

– Quem criou o STF?

– Só sei que Deus não foi!!

MESA DE BAR  

O “mais velho e o mais novo” estavam em Portugal e souberam que estaria sendo inaugurada a agência do “Banco de Boston”. Então, decidiram entrar no clima “português”, foram ali e “tentaram depositar Meio Kilo”.

– Garçom… Mais uma gelada, por favor!