Os fetos e embriões pertencem ao sistema familiar do mesmo modo que todos os filhos nascidos, vivos ou mortos. É fundamental que os pais tomem os embriões da fertilidade assistida como filhos, cada um deles, estejam mortos ou congelados.
A Constelação Familiar mostra que os filhos vivos são muito sensíveis aos que não nasceram. Alguns sentem que não podem viver porque seus irmãos estão mortos e congelados. Outras vezes querem matar as pessoas que impediram seus irmãos de viver. Têm uma agressividade interna imensa. Outros têm medo destes irmãos e os querem matar.
Enquanto os pais não tomarem todos os irmãos – os embriões mortos e os congelados -, os filhos vivos não se sentem com permissão para viver. Os pais precisam dizer aos filhos vivos: Você tem permissão de viver.
Através da Constelação Familiar se mostra que os embriões mortos e os congelados precisam muito deste reconhecimento. São forças de vida imensa e alguns não aceitam não poder seguir o impulso da vida.
Em uma Constelação na qual a mãe, o pai e os embriões foram representados, a mãe olha para cada um dos embriões e diz a cada um: “Agora tomo você como um dos meus filhos. Todos podem descansar em meu coração. Obrigado por serem nossos filhos”. Depois diz aos embriões que foram descartados: “Obrigada por morrerem em nosso lugar”.
JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar