
Renan ainda procura não se responsabilizar por críticas a autoridades, como o ministro Teori Zavascki, que aparecem sendo atacados na conversa com Machado, ou do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas nos diálogos Renan e Machado aparecem chamando Janot de “mau caráter”.
“O senador não pode se responsabilizar por considerações de terceiros sobre pessoas, autoridades ou o quadro político nacional”, diz a nota. E acrescenta: “O senador reafirma ainda que suas opiniões sobre aprimoramentos de legislação foram e continuarão públicas. Não apenas ao tema mencionado nos diálogos, mas também na defesa de que a pena para delações não confirmadas sejam agravadas.
Sobre o caso do senador cassado Delcídio Amaral, Renan argumentou que acelerou o processo de cassação no plenário, às vésperas da votação do impeachment. “O desfecho do processo de cassação é conhecido, foi público e a agilização do processo foi destaque em vários jornais. Na fase do Conselho de Ética opinou com um amigo do ex-senador, mas disse que o processo não podia ficar parado, como não ficou”. Nas conversas, Renan diz que ?Delcídio é o mais perigoso do mundo? e que ?o acordo era pra ele gravar a gente?.