Os casais que compartilham as tarefas domésticas tem muito mais relações sexuais do que aqueles que se prendem a estereótipos sexistas. A conclusão é de um estudo que será publicado na próxima edição da revista Journal of Marriage and Family, realizada com base em dados coletados em uma pesquisa de 2006 sobre satisfação conjugal nos EUA.
O levantamento constatou que casais de gênero diferentes que dividem o trabalho doméstico têm relações sexuais, em média, 6,8 vezes por mês, em comparação com cerca de 5 vezes por mês para as famílias em que um parceiro faz a maior parte das tarefas. Em famílias com distribuição desigual de atribuições, a pessoa encarregada com mais trabalhos era quase sempre do sexo feminino.
Os pesquisadores definiram o trabalho doméstico de rotina como: preparar e cozinhar refeições, lavar roupas e pratos, limpar a casa e comprar mantimentos. A frequência das relações sexuais é ainda maior se estes deveres não são divididos por estereótipos de gênero ou seja, cozinhar e limpar a roupa não devem ser tarefas exclusivamente femininas.
Outra descoberta surpreendente do estudo foi que, apesar de recentes avanços na igualdade entre os sexos, as mulheres ainda fazem a maior parte do trabalho doméstico na maioria dos lares americanos. Em 63% das casas, a maioria das tarefas é executada por mulheres. Isso ocorre mesmo em casas onde as mulheres têm uma jornada de trabalho maior do que os homens.