WASHINGTON ? Nove pessoas libertadas de Guantánamo acabaram no campo de batalha desde que Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos, em 2009. Desses, dois se uniram a grupos militantes nos primeiros seis meses de 2016. As informações são de um relatório divulgado pelo Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI).
Em todo o governo Obama, 161 prisioneiros de Guantánamo foram soltos desde 2009, incluindo 17 nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com ODNI. Nove deles se uniram a insurgentes, o que representa 5,6%.
O antecessor de Obama, George Bush, soltou mais detentos da prisão militar americana em Cuba, e uma proporção maior pegou em armas. Dos 532 libertados, 113 ocuparam-se com atividades militantes, o que representa 21,2%.
Os EUA abriram o centro de detenção de Guantánamo em 2002, um ano após os ataques de 11 de Setembro por militantes islâmicos em Nova York e Washington, para deter suspeitos de terrorismo estrangeiros. A maioria foi detido sem acusação ou julgamento durante mais de uma década, o que levou a condenação internacional.
Obama esperava fechar a prisão durante o seu primeiro ano de mandato. Em fevereiro, ele lançou um plano destinado a fechá-la, mas foi contestado por muitos legisladores republicanos e alguns de seus colegas democratas.